sábado, 26 de janeiro de 2013

FÉRIAS!

PEÇO MIL DESCULPAS AOS MEUS QUERIDOS SEGUIDORES, AMIGOS E LEITORES. ESTOU DE FÉRIAS MAS NA PRÓXIMA SEMANA, DIA 3 VOLTO A ESCREVER. FUI...!!!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Falsos Pastores:

Governo concede passaportes diplomáticos para pilantras e trambiqueiros !


O ilustre Barão  do Rio Branco, fundador da moderna política exterior brasileira, deve estar se contorcendo no túmulo por conta das burradas estúpidas cometidas pelo Itamaraty. Desde que Lula chegou ao poder em 2003, a política  externa brasileira deu uma guinada de 180 graus contrariando aquilo que sempre marcou a ação da diplomacia brasileira, insculpida no texto constitucional  − autodeterminação dos povos, não-ingerência, respeito à soberania dos povos, etc. O Itamaraty sempre postou-se de forma amplamente conservadora, contemplando os interesses brasileiros marcantemente no chamado “Circuito Elizabeth Harden” (Londres, Paris, Washington e Berlim). Desde o início do século passado, o Brasil sempre se manteve de costas para a África, tratava com certo desprezo os países latino-americanos e ignorava completamente o Chile. Com o advento da Nova República, no governo José Sarney, foram lançadas as bases do Mercosul e o Brasil então voltou-se para a própria América do Sul. Com sua mania de grandeza e estupidez latente, Lula passou a sonhar com um assento numa cadeira no falido Conselho de Segurança da ONU e para isso, o Itamaraty redirecionou sua política rumo  à África e Lula então abriu uma nova etapa nas relações com os países pobres e subdesenvolvidos do continente negro, para isso empreendeu muitas viagens, perdoou as inúmeras dívidas externas desses países para com o Brasil e distribuiu sacos e sacos de dinheiro para essas nações na sua maioria governado por ditadores perversos, tudo isso com vistas a obter o apoio desses miseráveis para que o Brasil conseguisse a malsinada cadeira na ONU. Nada disso deu certo porque simplesmente que decide essas coisas na ONU  são os grandes e poderosos. Equivocadamente Lula se aproximou perigosamente do Irã, Cuba, Coréia do Norte, Venezuela, países em sua maioria governados por ditadores sanguinários. Essa política parece ter sido adotada para provocar o governo de Washington.
Lula também autorizou a distribuição de passaportes diplomáticos para seus filhos, parentes e aderentes, gatos, cachorros e papagaios. Um documento da maior relevância que à priori deveria ter  destinação específica para atender  “os superiores interesses nacionais”, virou  uma febre e desde o mafioso safado do Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, passando por políticos, assessores e todo tipo de pilantras e quadrilheiros, despudoradamente passaram a receber este valioso salvo conduto. A ex-secretária de Lula em São Paulo, a Rosemary Noronha, mensaleiros e outros bandidos desta República foram presenteados com este mimo. O passaporte diplomático isenta seu portador de fazer “checkin” numa fila normal de aeroportos, pode embarcar e desembarcar de forma privativa, às escondidas do público, não precisa submeter-se ao crivo da polícia federal e tem entrada livre e desembaraçada em todos os países com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas, ou seja, com praticamente todos. Pode levar em sua bagagem aquilo que bem entender, especialmente documentos e dinheiro de origem criminosa, sem ser molestado por nenhuma autoridade. Pressupõe-se que o portador de tal documento esteja representando o país e mereça toda credibilidade.
Agora, o Brasil foi surpreendido com a indigesta notícia estampada nos jornais e TVs, de que o Itamaraty acaba de conceder o passaporte diplomático para o “missionário” R.R. Soares e o “apóstolo” Valdemiro, ambos chefiam duas conhecidas denominações religiosas, campeãs do uso de horários no rádio e TV, com seus horríveis  programas religiosos, considerados e agora elevados à categoria de “autoridades Vips” deste país. É uma vergonha inominável, inaceitável com que este governo trata os assuntos sérios impondo à maioria de gente honrada e trabalhadora, atitudes que denigrem, deploram as ações do governo. Esse R.R. Soares esse Valdemiro, assim como Edir Macedo,Silas Malafaia e tantos outros pseudos-líderes religiosos, não passam de autênticos “vendilhões do templo”, figuras caricatas, canhestras, enganadores da fé que vivem da verdadeira extorsão dos incautos. Todos os dias aparecem inúmeras denúncias e acusações do péssimo comportamento desses patifes que enriqueceram de forma meteórica cujo dinheiro a origem é duvidosa, assim como sua movimentação. Constroem imensos templos, atraem multidões com suas pregações  que não passam de um teatro mambembe. Não passam de falso profetas, falsos moralistas e agora elevados à categoria de figuras importantes desta República, exatamente no mesmo patamar dos políticos demagogos, falsos, enganadores e bandidos que infelizmente infestam e entristecem esta nação. É sempre bom lembrar aquele casal pilantra e quadrilheiro, os tais “bispos”, Sônia e Estevam Hernandez, da famigerada Igreja Renascer, que foram presos pela imigração norte-americana  contrabandeando dólares na cueca, no meio da Bíblia. Essa pistoleira que se auto-proclama “bispa” Sônia acaba inclusive de lançar uma linha de perfume com o cheiro de Jesus Cristo. Isto é ou não um comportamento criminoso, um autêntico estelionato contra esses imbecis que acreditam nesses bandidos. Este é o tipo de gente perigosa, perniciosa que o Itamaraty está transformando em “autoridades” representativas de alto nível. É uma vergonha esta política adotada pelo Ministro Antonio Patriota, que, tangido pelo Palácio do Planalto, deve estar distribuindo esses documentos, da mesma forma que antigamente era praticada a “simonia”, quando religiosos vendiam falsos restos do Cristo. Para um país laico, esta incestuosa relação  entre este governo e esses pseudos-líderes demonstram o quanto existe de podre em Brasília, nesse troca-troca vergonhoso entre os políticos e esses falsos pastores. 

sábado, 12 de janeiro de 2013

Crise na Venezuela:


O chavismo de toga 

O que o mundo assistiu estupefato esta semana olhando para a Venezuela, beira a incredulidade, o surrealismo, onde, em poucas palavras, a presidente do Tribunal Supremo de Justiça, semelhante ao nosso STF, sacramentou um golpe branco nas instituições democráticas daquele país, se é que se pode chamar esse arremedo de regime, como uma democracia. Hugo Chávez agoniza, se é que já não esteja morto, num hospital em Cuba e o país agora entregue às mãos inexperientes de Nícolas Maduro, um capacho, um cão sabujo, um ser indigno que o ditador venezuelano colocou e indicou como seu sucessor. Impedido de tomar posse no dia aprazado, conforme manda a constituição, Chávez joga o país à beira de um descontrole institucional e mostra que ele controla a tudo e a todos, até mesmo os ministros da mais alta corte de justiça do país. O cúmulo disso tudo é que a maioria dos líderes sul-americanos, apoiam este golpe - Argentina, Uruguai, Peru, Equador, Bolívia, Cuba, não só os presidentes destes países foram à Caracas apoiar Maduro, como até mesmo a falida OEA  endossa o gesto. A presidente Dilma não chegou a manifestar-se publicamente, mas nos bastidores apoia e enviou Marco Aurélio Garcia à Havana para inteirar-se da situação. Não muda mesmo, continuamos sendo eternamente um amontoado de republiquetas de bananas dos trópicos, uma vergonha para as instituições democráticas sérias. O que se viu na Venezuela foi rasgar-se e pisar a constituição.  
Quando se noticiou, dias atrás, que setores da oposição venezuelana pediram que o mais alto tribunal do país se pronunciasse sobre a alegação chavista de que a presença do caudilho na Assembleia Nacional em 10 de janeiro para assumir o seu quarto mandato não passava de uma "formalidade dispensável", mais de um perplexo observador há de ter perguntado se os proponentes da manifestação do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) tinham perdido por completo a noção do que o autocrata Hugo Chávez fizera com as instituições do Estado na Venezuela, a começar do Judiciário, desde que chegou ao poder, há 14 anos.
Nesse período, ciente dos passos estratégicos que devia dar para assenhorear-se plenamente das instâncias estatais, ele aparelhou o TSJ, escolhendo a dedo 32 de seus integrantes, enquanto afastava os juízes que ousassem dar provas de independência diante do Palácio Miraflores, sem falar nas perseguições que levaram um deles à prisão e outro ao exílio. Pois essa corte de cartolina fez anteontem tudo que o chavismo queria - e mais. Torturou até que se amoldassem aos desígnios oficiais os artigos da Constituição que tratam do exercício da presidência e acrescentou uma barbaridade jurídica que seria hilária se não fosse uma pedra a mais na construção da "ditadura perfeita", como se dizia do arremedo de democracia no México de tempos idos, agora na sua encarnação bolivariana.
A Carta ordena que os presidentes venezuelanos tomem posse no décimo dia de janeiro do primeiro ano de seus mandatos, mediante juramento perante a Assembleia Nacional ou, se não puderem fazê-lo na Casa, no TSJ - na mesma data. No entanto, para acomodar os interesses do regime, a presidente do tribunal, Luisa Estella Morales, mansamente seguida por seus pares, preferiu entender que não há prazo nem local preestabelecido para o cumprimento do rito, quando obstado de início por um "motivo imprevisto", como se o câncer que obrigou o caudilho a voltar a Havana em dezembro para uma quarta cirurgia - e possíveis complicações pós-operatórias - fosse o proverbial raio em céu azul.
Além disso, decidiu o TSJ, tendo sido Chávez reeleito, nada muda na condução do governo, com o primeiro escalão respondendo ao vice Nicolás Maduro - uma razão a menos para Luisa Estella levar em conta o que considera filigranas constitucionais. Por fim, apenas o próprio presidente poderia pedir ao Legislativo que declarasse a sua "ausência temporária" - abrindo caminho para uma licença de 90 dias prorrogáveis por outro tanto. Só então, caso não reassumisse, seria decretada a sua "ausência absoluta", com a convocação de novas eleições (ou a investidura definitiva do vice, se o problema ocorresse nos dois anos finais do mandato). A exigência surrealista de que a solicitação seja feita de próprio punho induziu o oposicionista Cipriano Heredia, a imaginar, ironicamente, como o presidente faria isso se tivesse sido sequestrado.
Outro opositor, Julio Borges, foi ao fundo da farsa. "O que o TSJ acabou de dizer é que o presidente pode permanecer indefinidamente em Cuba, quando está claro que, ao menos neste momento, ele não está capacitado a governar", resumiu. Ou seja, enquanto estiver vivo, em qualquer condição clínica, Chávez continuará titular do governo. "É uma sentença típica de um Judiciário sequestrado por um partido político", diz o constitucionalista Pablo Álvarez. Ou seja, o TSJ deu ao Partido Socialista Unificado Venezuelano o tempo de que necessita diante de uma conjuntura cujo desfecho mais provável não se sabe quando virá.
O tempo é essencial também para que o vice Nicolás Maduro consolide, no aparato chavista de poder, a posição para a qual foi ungido pelo líder enfermo na sua fala de despedida de Caracas, e ainda para mobilizar os venezuelanos em torno da figura do eventual sucessor que não prima pelo carisma nem teve, sob Chávez, oportunidade de se achegar às massas. No país cujo Numero Uno falava pelos cotovelos e se esparramava pelas redes sociais, ele nem sequer tem conta no twitter.
(Adaptado sobre o texto do Editorial d'O ESTADÃO de SÃO PAULO de 11/jan/13)

sábado, 5 de janeiro de 2013

Deputado Dilador:


Dilador Borges assume vaga como deputado na ALESP


O empresário Dilador Borges Damasceno (PSDB), assumiu finalmente uma vaga como deputado estadual na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, ainda na condição de suplente do titular Bruno Covas, que é secretário estadual do Meio Ambiente. É, de qualquer forma uma situação efêmera, precária e curta pois já em março de 2014, Dilador forçosamente terá que devolver a titularidade à Bruno Covas, eventual candidato para deputado federal pelo PSDB e que deverá nesta ocasião se desincompatibilizar de seu cargo no governo Alckmin. É mais um dos reflexos dessa forma equivocada de realizarmos eleições a cada dois anos (ver tema anterior deste blog). Assim, Dilador terá contra si várias frentes de pressão – o pouco tempo para mostrar ao eleitor que valeu a pena ter votado nele, sua capacidade de gestionar junto a governador Alckmin e seus secretários no sentido de trazer recursos e altos investimentos na cidade e região e, a enorme expectativa do eleitorado tucano de Araçatuba e região que teve que engolir derrotas seguidas frente ao PT. Certamente, Dilador terá quer mover rios e montanhas para assegurar que essas expectativas não se transformem em frustrações. O apoio do governador Geraldo Alckmin terá que ser cirurgicamente equacionado para fazer frente às enormes demandas. A burocracia não tem ajudado. Um exemplo é o problema do centro de radioterapia, a casamata já construída, pronta para ser utilizada e que, infelizmente só é lembrada quando o governador vem à cidade. Setores do Ministério da Saúde, da Secretaria estadual da Saúde não se entendem e continuam atrasando sobremaneiras o início da prestação desse importante serviço por parte da Santa Casa de Araçatuba.

No plano político, Dilador terá que convencer o eleitor de Araçatuba e região a lhe dar uma nova chance de melhor servir à cidade, conseguindo eleger-se na plenitude da titularidade da deputação estadual em 2014. A tarefa não será das mais fáceis. Dilador Borges terá pela frente que enfrentar grandes nomes da política local e regional que com certeza também se lançarão candidatos a uma vaga na ALESP.  Deverá ter como concorrente eventual, a própria vereadora Edna Flor (PPS), que  é de seu próprio grupo político e, nessa condição disputará voto a voto com o Dilador no mesmo espaço. Depois, teremos ainda como postulante, o vice-prefeito Carlos Hernandes (PMDB) ou o próprio prefeito Cido Sério (PT) ou talvez a 1ª Dama, Cidinha Lacerda, dependendo das negociações e entendimentos à partir do inicio do próximo ano. E tem mais – o ex-prefeito de Birigui, Wilson Borini (sem partido), o atual deputado Roque Barbieri, também de Birigui, mas que abocanha muitos votos em Araçatuba e região. Malgrado esses nomes, um sem-número de candidatos paraquedistas que, infelizmente graças à irresponsabilidade de milhares de eleitores de Araçatuba, arrancam muitos votos aqui e desaparecem. A vida de Dilador Borges não terá facilidade.   Normalmente representantes desses partidos nanicos e, vereadores sem a menor chance de se elegerem, se lançam candidatos mediante “negociatas e barganhas  espúrias” com esses eventuais paraquedistas com a finalidade de venderem apoio e alguns votinhos.

Um outro aspecto relevante dessa novel caminhada política de Dilador Borges, será sua difícil relação com o prefeito Cido Sério. Ambos, Dilador e Cido ainda não desceram de seus respectivos palanques e se tratam de forma agressiva e dispensável, violando o respeito e princípios republicanos de uma boa convivência entre os desiguais. Dilador anunciou em dezembro que pediria à vereadora Tieza para marcar uma audiência, um encontro com o prefeito, para, pelo menos ambos tomarem um café (tema anterior deste blog). Setores políticos avaliam uma enorme barreira. O prefeito Cido Sério anunciou paralelamente que não procuraria o eventual deputado por Araçatuba e diz contar com seus meios próprios junto ao governo tucano do estado (leia-se Deputado Roquinho Barbieri-PTB). Tanto Barbieri como Dilador estão na base de sustentação ao governo Alckmin. Será necessária a intervenção de fortes articuladores políticos acreditados junto ao governo Cido Sério e ao deputado Dilador para que esse cafezinho não fique frio pela demora em ser servido. Interlocutores de ambos os lados precisam desarmar não só o PT como o PSDB numa tentativa de mostrar que o que importa é o interesse público, é a união de forças independente de cores partidárias. Esta não será uma tarefa fácil. Dilador desde a eleição em momento algum reconheceu a derrota ou cumprimentou o prefeito como manda qualquer manual de etiqueta e boas maneiras. Por outro lado, o prefeito igualmente nunca cumprimentou Dilador por sua assunção à ALESP como representante de Araçatuba e região. Retornando à cidade neste final de semana já como deputado empossado, Dilador foi homenageado por seus próceres e amigos com um café na sede do partido onde falou aos presentes e à imprensa sobre suas pretensões como parlamentar. E, parece já querer pavimentar uma nova estrada buscando sua reeleição em 2014 ao tentar juntar os cacos do partido que saiu muito desgastado diante da derrota frente ao PT recentemente. Até mesmo este “escrevinhador” que abandonou a campanha tucana à prefeitura de Araçatuba por discordar dos rumos tomados e da escolha equivocada da vice-prefeita, recebeu gentil convite da assessoria de imprensa do novo deputado para este café. Esta certamente é uma demonstração de que Dilador tentará rearticular, reorganizar suas forças para enfrentar as batalhas acima descritas. Já  escolheu o ex-prefeito de Bilac, José Roberto Rebelatto para ser assessor na ALESP  pelo seu bom trânsito junto aos prefeitos e lideranças tucanas e aliados na região.