domingo, 24 de fevereiro de 2013

A ditadura silenciosa do PT:


A visita da blogueira cubana
A blogueira cubana Yoani Sanchéz

As ditaduras são feitas de cadáveres e prisões. Não existe a figura do bom ditador.
Sejam de direita ou de esquerda, ditaduras são igualmente infernais.
As pessoas da minha geração, que sofreram na pele a falta de liberdade e de perspectivas durante o período ditatorial brasileiro, sabem o que isso significa.
Depois de muitas e frustradas tentativas, a filóloga, jornalista e blogueira cubana Yoani Sánchez, nascida em 4 de setembro de 1975, conseguiu autorização para viajar para fora do seu país. Chegou ao Brasil há alguns dias, o primeiro país que visita.
Yoani é alguém com coragem para criticar o sistema político e social em seu país. Criou, em 2007, o blog Generación Y. Por conta disso, é perseguida. Não é inimiga de Cuba, pelo contrário. Quer mudanças, quer mais participação do povo e melhores condições de vida. Deseja, enfim, o que qualquer pessoa razoável sonha: uma existência melhor para todos.
O tratamento agressivo que Yoani vem recebendo no Brasil, por parte de alguns defensores do regime ditatorial cubano, é desrespeitoso não apenas com ela como em relação à sociedade brasileira, que não aceita o cerceamento à liberdade de expressão.
A visita da jornalista tem sido marcada por manifestações antidemocráticas e grosseiras contra ela, por parte dessa minoria extremista que nem de longe representa o povo brasileiro, por “ousar” criticar o regime.
Os irmãos Fidel Castro Ruz, ex-presidente, e Raúl Castro Ruz, atual líder político de Cuba, não se mostram dispostos a permitir a democratização e nem a rever a forma de tratar os opositores do regime de partido único (Partido Comunista de Cuba).
A Revolução Cubana, vitoriosa em 1959, liderada por gente como Fidel Castro e Ernesto “Che” Guevara, combateu a ditadura do general Fulgencio Batista, que, entre outras violências, tratava com brutalidade os inimigos políticos.
Uma vez no poder, os dirigentes cubanos repetem a intolerância contra os adversários.
Informações divulgadas ao longo das últimas décadas mostram que a revolução trouxe avanços, principalmente em áreas como educação e saúde. É um país pequeno, que tem hoje cerca de 12 milhões de habitantes.
O embargo econômico imposto pelos Estados Unidos só tem colaborado para a falta de avanços sociais e políticos em Cuba. A posição americana é um obstáculo ao fim da ditadura e fortalece o discurso persecutório dos governantes. Yoani, por sinal, é contra o embargo.
Fidel Castro, seu irmão e sequazes cometem o erro essencial de todos os ditadores: acham-se insubstituíveis, e não admitem a transição democrática do poder. Consideram-se melhores e mais preparados do que todos os outros cidadãos e só eles sabem o que é bom para o país.
O governo que se diz revolucionário não reconhece a existência de perseguições por razões de consciência e afirma que o que há são mercenários a serviço dos Estados Unidos, alegação que não convence a mais ninguém.
O que se pergunta é quantas prisões e até mortes serão ainda necessárias para que se estabeleçam o diálogo e o respeito aos que pensam diferente do governo em Cuba.
É uma violência aos direitos humanos um mesmo grupo manter-se no poder por tanto tempo, afastando a população da democracia, negando-lhe direitos políticos e condenando gerações ao silêncio e ao atraso.
Não existe justificativa, do ponto de vista ético, político e humano, para essa eternização, que só é possível mediante a eliminação da liberdade e, às vezes, da própria vida de quem é contrário ao sistema.
O que se espera do governo brasileiro é uma posição firme e clara contra a falta de democracia naquele país e contra a perseguição movida aos que se manifestam por mudanças.
É incompreensível e inaceitável o longo e pesado silêncio das autoridades brasileiras em relação aos direitos humanos e à escuridão política em Cuba.
É inadmissível para os brasileiros que defendem a liberdade de expressão, a democracia, a forma vergonhosa com que Yoani foi tratada por uns poucos petistas ensandecidos, idiotas, ignorantes históricos que por alardearem estas benesses dos irmãos Castros deveriam mudar-se para Cuba. É uma vergonha que o PT, que figuras ilustres como Chico Buarque e outros tais intelectuais apoiem esta ditadura sanguinária.  Por quê impedir Yoani de falar? O quê querem esconder? O PT e Lula apoiam desgraçadamente regimes ditatoriais como em Cuba, Venezuela, Irã, Coréia do Norte, sem contar que Lula desviou bilhões de dólares dos brasileiros para apoiar esses governos títeres em vários países africanos, aqui na América Latina apoia essa maldita presidente Kirchner que tenta impor uma mordaça à imprensa. Sem contar apoio aos governos da Bolívia, Equador que igualmente não passam de regimes de uma falsa democracia.
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Sobre um texto do Juiz de Direito Dr. Jorge Adelar Finatto, do Rio Grande do Sul.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Mais partidos políticos?!!!


O Brasil precisa de tantos partidos políticos?

Dos 30 partidos políticos reconhecidos pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no Brasil, 28 têm representação em Araçatuba. No entanto, a cidade deve ganhar pelo menos mais sete legendas nos próximos meses: duas em condições de disputar eleição e outras cinco em processo de formação nacional.

 PEN (Partido Ecológico Nacional) e PPL (Partido Pátria Livre) já possuem representações na cidade. Em fase de articulações, estão PLC (Partido Liberal Cristão), PS (Partido da Solidariedade), PTS (Partido da Transformação Social), PSPB (Partido dos Servidores Públicos e da Iniciativa Privada do Brasil) e o Rede Sustentabilidade, lançado esta semana pela ex-senadora Marina Silva. 

Responsável pela organização do PEN em Araçatuba, o líder comunitário Nilson Marques da Silva diz que o objetivo do partido não é apenas se preocupar com cargos eletivos. “É um partido que tem por obrigação cuidar da natureza, que está se acabando. Com certeza teremos representantes nas próximas eleições, mas esse não é nosso principal objetivo”, afirma.

A verdade é uma só — esses partidozinhos de uma só pessoa só tem um objetivo: garantir uma moeda de troca, de barganha, um verdadeiro escambo durante o período eleitoral em que os “donos” destas siglas anunciam um apoio (meia dúzia de votos) para este ou aquele candidato em troca de cargos na administração, em troca de favores e outras coisas não publicáveis e nada republicanas.

Afinal de contas, por quê essa imbecil da Marina Silva saiu do seu P.V. ? Com certeza a saída da ex-senadora sem deu em função de que muitos membros da alta cúpula do partido ensaiavam aceitar favores, préstimos do governo. Não é à toa que o PV hoje encontra-se coligado e dando sustentação política à vários outros partidos cuja atuação e fins estatutários nem sempre coincidem com aqueles defendidos pelos “verdes”.

E quantos partidos como o nome de “cristão?” Se vivemos legalmente num Estado laico, ou seja, sem ligação com religião, por quê esse mundo de partidos que se arvoram em vozes  de Deus, em defensores da fé, etc. Na verdade, são partidos criados à sombra dessas vergonhosas seitas religiosas que hoje infestam o cenário religioso do país, cuja finalidade apenas e tão somente é de enriquecer e dar mais poder e visibilidade às esses “pastores”, apóstolos”, bispos” e outras designações que esses abutres da fé, esses safados mentirosos, esses vendilhões do templo costumam se apresentar publicamente.  

Em Araçatuba, um exemplo clássico disso é o caso do senhor José Victor Botelho, que preside um desses inúmeros partidos nanicos, cuja representatividade deixa a desejar. Ele sempre teve um emprego político na administração municipal de Araçatuba. Entra prefeito, sai prefeito, lá está ele num cargo. Agora, está aguardando “ansiosamente” e irritado com o prefeito pelo fato de não tê-lo nomeado nessa fornada quentinha que saiu no jornal “Liberal Regional”. E concurso público ? O senhor Rivaldo Casagrande também está na mesma situação e agora afirma que vai fundar o partido criado pela Marina Silva.

Líderes comunitários, presidentes de associações de moradores, pastores dessa infinidade de igrejinhas de ponta de rua, são expoentes potenciais interessados na criação desses partidos de fachada, esses partidos que não tem nenhuma vocação doutrinária para defender esta ou aquela causa e sim, defender interesses escusos, interesses pessoais dessa gente desqualificada profissionalmente, dessa gente incapaz de ser aprovada num concurso público, dessa gente acostumada a viver na sombra do poder e estar sempre em busca de uma “têta” para mamar eternamente na administração pública. O secretário de Governo, o 1º Ministro do Gabinete Cido Sério, Valdevino Bittencourt já advertiu esta semana que esses cargos comissionados, sem concurso ”não são eternos”. Na verdade, estas pessoas que vivem lá nos corredores da prefeitura tentando conseguir um cargo ou outro, deveriam ter vergonha na cara e não se submeterem a esta humilhação.

Infelizmente, a legislação caolha, feita sob encomenda pelos nossos deputados e senadores que sempre legislam em causa própria, contempla esta imoralidade, essa indecência de facilitar a criação de novos partidos. Basta juntar aí meia dúzia e compadres, de vizinhos, num boteco qualquer, pronto! Está criado um partido, cuja maioria desses fundadores sequer leram os estatutos e a doutrina partidária. Estão aptos à negociarem apoio para este ou aquele candidato. Basta relembrar que o prefeito Cido Sério elegeu-se numa coligação constituída por 17 partidos, que na maioria foram apenas e tão somente usados, manipulados como massa de manobra e cederam seus horários no rádio e TV. Uma prática vergonhosa e imoral.
(sobre o texto da FOLHA DA REGIÃO de 17/2/13) 



domingo, 10 de fevereiro de 2013

O lixão:


Araçatuba inteira contra o aterro sanitário!

Alguem em sã consciência pode imaginar esta região, este manto sempre verde transformado num lixão, num aterro sanitário? (foto: FOLHA DA REGIÃO)

Mesmo sem querer, o Grupo Estre (CGR-Guatapará) conseguiu algo improvável — uniu Araçatuba inteira contra esta infeliz iniciativa de instalar no bairro rural da Água Limpa, um centro de reaproveitamento de resíduos sólidos, ou em outras palavras, um aterro sanitário que, segundo a empresa irá trazer inúmeros benefícios para a cidade e região, benefícios estes que o diretor da empresa Pedro Stech e o grupo de assessores técnicos e advogados não conseguiram provar, mostrar e convencer a população presente à audiência pública realizada na semana passada na Câmara Municipal, atendendo a pedido do vereador Rosaldo de Oliveira (PV). A cidade de Araçatuba está fortemente unida e disposta a lutar contra a intenção desse grupo que adquiriu sem que ninguém soubesse, uma área de 73 hectares numa região nitidamente voltada para a agricultura familiar, tradicionalmente produtora de banana, café, frutas e verduras, inclusive adquiridas pela própria prefeitura para compor a merenda escolar da rede pública de educação.  Setores ligados à sociedade civil, sindicatos, grupos organizados, a Associação Comercial, o Siran, a Cobrac, a OAB, professores, estudantes, gente do povo, principalmente as tradicionais famílias que vivem naquela região há quase cem anos, na Prata Pratinha, Jacutinga, Água Limpa e Córrego do Roberto, da noite para o dia perderam o sono e estão se mobilizando de todas as formas para impedir que este fato se concretize. Temem a contaminação de uma nascente no próprio local do aterro, os córregos, riachos, o lençol freático, a preocupação com a movimentação diária de centenas de caminhões de lixo vindos de 31 cidades da região e, até de outros estados bem como o perigo representado pelo  chorume.

O interessante deste lamentável episódio é que o então candidato tucano à prefeitura municipal, Dilador Borges, no debate realizado por iniciativa do jornal LIBERAL REGIONAL e o SBT/TVI, chegou a mencionar, denunciar que um grupo de Ribeirão Preto estaria envolvido na compra desse terreno. Dilador Borges acabou se perdendo no debate, com uma péssima assessoria  de marcketing político não soube aprofundar uma investigação num fato tão relevante que ameaçava o povo de Araçatuba. Caso o então candidato tucano tivesse efetuado um levantamento do perigo que batia à porta dos araçatubenses, tivesse esclarecido, trazido para o debate político um tema tão crucial, certamente teria mudado os rumos da campanha e, poderia até quem sabe hoje, ser o prefeito eleito.  O pessoal incompetente que produzia os programas de rádio e TV do PSDB estavam mais preocupados com uma tal “Kombi do Dila” que cochilaram, esqueceram este tema tão caro e também esqueceram de explorar mais a concessão do DAEA. É bom lembrar que os tucanos esqueceram isto, que na campanha de 2008, os petistas usaram uma candidata de fachada para atacar Dilador afirmando inclusive através de um folheto espalhado por toda a cidade de que caso eleito, Dilador é que venderia o DAEA. E o que aconteceu?  Caso os tucanos tivessem aprofundado o debate nesta direção abordando estes dois temas, fatalmente a população mudaria o rumo de seu voto. Mas...
A audiência pública na edilidade contou coma presença dos vereadores, Jaime José da Silva, Beatriz Nogueira, Gilberto Batata, Rosaldo Oliveira, Carlinhos do 3º DP, Edna Flor, Arlindo Araújo, Cido Saraiva, Cláudio Henrique. A vereadora Tieza esteve presente apenas na abertura e logo saiu. O vereador Cláudio Henrique,  que presidiu a audiência, também saiu alegando compromissos pessoais. Ausentes, o Dr. Nava e Papinha. O vereador Rosaldo Oliveira, do PV que pediu a reunião, apertou com toda força o diretor da Estre e seus assessores levando Pedro Stech à uma situação de desconforto e desconfiança. Mas, como sempre, o vereador Arlindo Araujo, opositor permanente execrou publicamente os representantes da empresa chamando inclusive Pedro Stech de mentiroso e que ele não sabia absolutamente nada sobre o projeto ao negar informações sobre  o total do lixo a ser processado, a quantidade que virá de outras cidades, preço por tonelagem, destinação específica, etc. Em dado momento, Pedro Stech suava frio e seu assessor principal, de nome Alex não escondia a irritação diante de tanta pressão e questionamentos. Os vereadores Batata, Cido Saraiva, Carlinhos do 3º DP também pressionaram intensamente os representantes da Estre. A vereadora Edna Flor fez um discurso apaixonado, agressivo e atacou de forma violenta a iniciativa desses empresários em querer trazer para Araçatuba um aterro sanitário, instalado uma área essencialmente agrícola onde moram famílias descendentes dos primeiros imigrantes que aportaram em Araçatuba no começo do século passado, atraídos pela cultura cafeeira. Estranhamente, mesmo os vereadores da bancada situacionista não pouparam críticas ao projeto. A vereadora Beatriz Nogueira, de quem se esperava uma participação mais intensa nos debates, permaneceu o tempo todo calada e suas duas únicas intervenções foram muito tímidas. Há que se destacar que mesmo para os vereadores que defendem o Executivo, o projeto se apresenta de forma muito perigosa que pode vir inclusive ameaçar a própria reeleição de cada um, visto ser um tema indigesto, inaceitável e que no futuro pode trazer muita dor-de-cabeça aos edis. Isso foi uma demonstração inequívoca de que o prefeito Cido Sério não terá mesmo vida fácil como teve na legislatura passada quando os vereadores da base de sustentação governista agiam de forma submissa e diziam amém a tudo que vinha do Palácio da Rodoviária.
Temos que destacar, enaltecer a presença maciça dos líderes comunitários da zona rural, o Gelsino Augusto da Silva, o José Antonio Ribeiro, o Leandro Fernandes que conduzem um grupo organizado, promovendo reuniões, debates. Por outro lado, a cidade atua de forma a fortalecer o pessoal da Água Limpa. A jornalista Salomé Macedo lidera um outro grupo que conta com centenas de adesões, distribuem camisetas, adesivos, colhem assinaturas contra a iniciativa e até uma grande carreata está programada para o próximo dia 23. Interessante  destacar que esse grupo se preparou intensamente com perguntas que deixaram desconcertados os representantes da Estre-Guatapará. O jovem advogado Leonardo Sartori da Silva, levou Pedro Stech ao desespero quando questionou o Reima do projeto onde aponta que a temperatura média máxima de Araçatuba está na casa dos 27º. O fato arrancou risos pois todos sabem que Araçatuba é a própria antecâmara do inferno em matéria de temperatura, demonstrando um furo inaceitável no projeto em mãos da CETESB que dará a palavra final sobre o assunto.  Salomé Macedo, demonstrando profundo conhecimento de quem estudou bem o relatório, deixou Pedro Stech “nú” diante de todos. Os moradores da Água Limpa e região, os vereadores e o povo presente na audiência saíram desta com uma única certeza — Pedro Stech é um aventureiro, não respondeu de forma clara e precisa muitas questões ali apresentadas e, pior — demonstra não ter um controle efetivo sobre o projeto, em vários momentos respondeu não saber isto, aquilo, valores, medidas, preços, distancias, etc. Ficou devendo muitas e muitas explicações que a sociedade organizada, unida quer saber.   

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013


Renan Calheiros, um calhorda é eleito 

presidente do Senado com apoio do PT e 

PMDB.



Em mais uma cena que contribui para sujar ainda mais o nome do Senado, enlamear a já imunda e podre imagem da classe política brasileira que aguardou ansiosamente o momento para defenestrar uma figura patética, uma figura horrorosa e apavorante, o senador José Sarney, 56 senadores voltaram suas costas ao povo, ao eleitor, desprezaram os mais de 300 mil cidadãos que assinaram um documento pedindo um nome limpo para presidir a Casa de Rui Barbosa. Nada sensibilizou esses homens desprezíveis, esses covardes e cretinos que aplaudiram a saída dessa verdadeira múmia maranhense para, em ato contínuo votarem no nome de Renan Calheiros para presidir o Congresso Nacional. Figura pequena, nanica, um verdadeiro cão sabujo e submisso ao seu líder maior, Sarney, assim como Edison Lobão e outros senadores que se dobram às vontades e caprichos do “todo poderoso”. Renan Calheiros, já presidiu o Senado, tendo que renunciar ao cargo há 5 anos, pressionado por gravíssimas acusações de que um lobista de uma empresa pagava suas despesas pessoais, de sua amante, uma jornalista com quem ele tem um filho. Igualmente sobre sua cabeça pesavam acusações à época de desvio de dinheiro público, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. Tangido por essas vergonhosas situações, não teve outro caminho senão o de renunciar. Mesmo assim, candidatou-se há 4 anos e foi novamente eleito pelo povo alagoano. Diga-se de passagem, com o devido respeito à uma parcela dos alagoanos, mas não posso deixar de escrever que em Alagoas, um dos estados mais pobres deste país, estão os piores eleitores também. Os mais ignorantes, os mais estúpidos, os mais imbecis, que parecem ter uma vocação masoquista para serem pisados, humilhados e, mesmo assim, apanhando, vivendo na miséria, debaixo do tacão dos coronéis, acabam enviando para Brasília, essas figuras detestáveis e repugnantes como Renan Calheiros e Fernando Collor de Mello, de triste  memória. Quando o povo de São Paulo, o povo do Sul e das regiões mais ricas da federação demonstram desprezo e preconceito contra os nordestinos, a razão está bem centrada nisto — só votam em safados, em bandidos, em quadrilheiros. Com raras exceções, votam nos poucos honestos. Posso falar com toda a autoridade de quem viveu 14 anos no Rio Grande do Norte que, como os demais estados, não passam de verdadeiras “capitanias hereditárias”, dominadas por feudos, por clãs, famílias que há séculos mandam e desmandam nessas regiões. Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Pará e o Rio Grande do Norte são dominados por famílias que se sucedem invariavelmente sempre trocando  o poder por gente da mesma estirpe.
O triste de tudo isso e que infelizmente repercute em Brasília, repercute em nossas  vidas que esses políticos canalhas, vilões, nordestinos de há muito mandam e desmandam na política. Pior – com um número reduzido de votos. Enquanto um Aloisio Nunes Ferreira Filho (PSDB), um Eduardo Suplicy (PT), uma Marta Suplicy (PT), os três senadores por São Paulo, precisam conseguir mais de 10 milhões de votos, um Jader Barbalho, um Sarney, um Renan, Um Collor, esses vigaristas se elegem com menos de 100 mil votos, até 30 mil votos, como é o caso do Sarney, eleito e reeleito pelo Amapá sem nunca pisado lá! Uma vergonha inominável !!! E o povo trabalhador, o povo honesto de São Paulo, que todos os dias tem que derramar suor, sangue e até lágrimas, é obrigado a engolir um cretino deste em Brasília ditando leis e ordens. É uma vergonha!!!!
O PMDB, nas palavras ditas pelo ex-governador  do Ceará, Ciro Gomes, na madrugada do dia 26 de abril de 2010, em entrevista concedida à RedeTV, afirmou que “o  PMDB é um ajuntamento de assaltantes” e que ele achava que “Michel Temer era chefe dessa turma”. Nunca se soube que Ciro Gomes tenha sido processado ou que o PMDB tenha exigido uma retratação ou que apresentasse provas de sua grave acusação. Ciro Gomes não estava errado. O PMDB de hoje em nada lembra aquele PMDB do grande paulista Ulisses Guimarães, figura reta, ética e honesta e que lá nas profundezas do reino de Netuno, deve estar se contorcendo diante do que hoje é o seu PMDB. É um partido que reúne o que de pior existe na política nacional: Jader Barbalho que infelicitou esta nação ao presidir o Senado. Foi algemado e levado preso ao Tocantins por ordem de um corajoso e valente juiz federal. Voltou à Câmara Federal com os votos de um bando de otários, de cretinos do Pará. O PMDB tem entre seus “capos” maiores, Renan Calheiros e José Sarney que é uma vergonha para o país. Há séculos Sarney e seu clã – filhos, netos, cachorros, gatos e papagaios mandam e desmandam na Capitania do Maranhão, onde sua vontade é lei. É, ao lado de Alagoas, outro estado paupérrimo onde a fome campeia, mas esses cretinos, votam sempre nestas tristes figuras.
O PMDB é um partido fisiológico, um partido sem doutrina, sem rumo que, para atingir o poder, faz acordos, conchavos, barganhas e escambos com qualquer outro partido. Da mais extrema esquerda até a extrema direita, o PMDB se une à sapos e lagartos, cobras e qualquer outro interessado em trocar apoio por cargos, etc.    O PMDB  tem toda responsabilidade na construção desse verdadeiro desastre que foi  o apoio à eleição de Renan Calheiros, escolha esta combatida  pelos poucos políticos sérios do partido, Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos. A união entre o PMDB e o PT é a ruína moral para o Brasil. Nas últimas eleições, o PMDB teve 16% de seus candidatos com ficha suja, no entanto, continua sendo o maior partido do Brasil, o que angaria mais votos, tendo assim, o maior número de prefeitos, deputados, senadores, etc. Isso mostra o quanto o brasileiro não sabe votar, escolhendo candidatos de um partido com uma longa história de envolvimento na bandalheira. Mas tudo isso tem sentido e objetivo — Renan Calheiros terá em suas mãos a chave de um cofre orçamentário de mais de R$ 4 Bilhões, quase 10 mil servidores, outros tantos nomeados sem concurso e ainda, para nossa tristeza será Renan Calheiros, o terceiro na linha sucessória da presidência da República e  presidirá o Congresso Nacional, um verdadeiro tsunami!
Nunca é demais lembrar que pesam contra  Renan Calheiros, acusações gravíssimas apuradas e agora encaminhadas ao STF – Supremo Tribunal Federal, leia-se Joaquim Barbosa, de Peculato (art. 312 do Código Penal), Falsidade Ideológica (art. 299 do Código Penal), Uso de Documentos Falsos (Art. 296 do Código Penal), que juntas lhe garante uma condenação que vai de 5 a 23 anos de cadeia! Há ainda a acusação de Renan ter desviado dos cofres do Senado mais de R$ 44 mil e apresentado notas fiscais frias para comprovar gastos. O Procurador Geral da República, Roberto Gurgel é um homem sério, honrado, confiável. Está no mesmo nível de um Joaquim Barbosa e sua acusação contra Renan Calheiros é legítima. Caberá agora o Supremo acatá-la ou não. Ver Fernando Collor de Mello agredindo o chefe do Ministério Público Federal, foi dantesco, foi triste. Um  verme alagoano de triste memória que arruinou a vida de milhões de brasileiros com seu desastrado confisco do dinheiro do povo, é lamentável. E pensar que este canalha está em Brasília graças o voto de um bando de imbecis que ainda são dominados pelas nefastas oligarquias nordestinas.