sábado, 27 de dezembro de 2014

Vereadores apunhalam os eleitores

Vereadores apunhalam os eleitores



Numa iniciativa pérfida, demagógica e totalmente desprovida de bom senso, o presidente da Câmara de Araçatuba, Jaime José da Silva, marca o triste final de seu período como presidente da Casa de leis, ao convocar para esta semana, uma sessão extraordinária com a finalidade de aprovar o aumento do número de cadeiras no legislativo araçatubense. Um gesto traiçoeiro, um gesto condenável pelo fato da população estar envolvida com os festejos natalinos, num período de festas, viagens, oportunidade em que o tema não poderia ser amplamente discutido. A população de Araçatuba, em pesquisas realizadas e manifestações, já deixou claro ser contra essa infeliz iniciativa, mas vereadores da base de sustentação do prefeito, como de regra, insistem em aprovar algo contrário ao interesse da maioria do povo.

A quem interessa essa impopular e inconveniente medida? Para quê se ampliar o número de vereadores? No quê isso irá melhorar ou trazer benefícios para o povo? Em nada! O vereador, especialmente esses de Araçatuba esquecem que estão lá eleitos pelo povo a quem juraram defender e representar, no entanto, mal tomam posse, esses vereadores apunhalam o eleitor, traem os votos recebidos e passam a agir apenas em função de seus interesses pessoais, fazendo acordos espúrios com o Executivo, no afã de obter cargos e espaços na administração, num troca-troca, numa relação incestuosa com o prefeito que, exige em troca desses favores imorais, a aprovação de suas iniciativas no plenário do legislativo.

Em nada melhorará ou trará benefícios para a população esse aumento do número de cadeiras, exceto o inchaço e o aumento do poder desse jogo sujo que busca acomodar parentes, compadres e apaniguados em geral em cargos comissionados sem concurso público, muitos dos quais sequer comparecem ao local de trabalho. Além de gerar enormes despesas com a reforma e ampliação do prédio para acomodar esses novos eleitos, sem contar a compra de equipamentos como computadores, mesas, impressoras, cadeiras e outros bens. É uma iniciativa que merece o repúdio da cidadania, a condenação daqueles que tentam à sorrelfa aprovar um projeto amplamente recusado pelo eleitor.

Registro veemente repúdio à posição da vereadora Tieza Marques, que sempre pautou sua conduta no legislativo, pela ética, pela moralidade pública e na defesa intransigente do interesse público. No entanto, afirma a vereadora ter discutido no seio do PSDB o assunto e decidiu votar a favor dessa repugnante iniciativa que visa apenas e tão somente atender a interesses escusos, inconfessáveis. Esse discurso inócuo, vazio de que se ampliará a representatividade, não passa de uma cortina de fumaça  esconder a verdadeira e lesiva iniciativa contra o interesse público.

Na contramão, Birigui que foi o município onde houve a maior ampliação do número de cadeiras, hoje luta para aprovar um novo projeto visando diminuir. Foi um erro político, uma infeliz iniciativa que apenas gerou transtornos e despesas, pois o prédio sequer tinha condições de abrigar mais vereadores. Agora Birigui deve com certeza aprovar uma medida reduzindo os representantes do povo. É um absurdo, um abuso que vereadores de Araçatuba ainda insistam nessa tramóia contra o eleitor e merece de todos nós uma veemente manifestação contrária a este gesto com único intuito de atender a interesses inconfessáveis daqueles que deveriam de fato defender a cidadania. 

domingo, 21 de dezembro de 2014

Nuvens Negras !

Nuvens negras no horizonte de Araçatuba!


Araçatuba termina o ano de 2014, em meio às grandes incertezas e instabilidades que prenunciam tempos difíceis para a política e para a administração municipal. De um lado, o prefeito Cido Sério (PT) inicia a segunda metade de seu mandato em meio a inúmeros processos e denúncias de irregularidades que vão desde desvios de verbas públicas à improbidade administrativa. De outro, a Câmara Municipal mergulhou-se num impasse com a eleição do vereador Cido Saraiva (PMDB), acusado por um banqueiro do jogo do bicho que está preso, de controlar esta atividade em Araçatuba. O vereador araçatubense já foi alvo de processo e até preso no passado por esta mesma razão e agora se encontra sob investigação da polícia civil. Mesmo assim, foi eleito como presidente do Poder Legislativo de Araçatuba, correndo-se o risco de amanhã ter que deixar o cargo em função desse problema.

A grande preocupação da população de Araçatuba, é que se advenha um profundo clima de instabilidade político-administrativa tendo em vista o constante troca-troca de autoridades diante dos costumeiros recursos por medidas judiciais tomadas a exemplo do que aconteceu em Birigui, onde o prefeito e o vice  foram cassados, substituídos pelo presidente da Câmara, que também fora cassado e isso gerou um vai-e-vem na porta o fórum causando danos irremediáveis aos trâmites normais da administração, demissões de  secretários municipais, gerando evidentemente prejuízos enormes à cidade. Teme-se que no aflorar de 2015, a justiça tome alguma medida que resulte no afastamento do prefeito Cido Sério e seu vice, Carlos Hernandes, a conseqüente posse de Cido Saraiva à frente do Executivo, para em seguida, por meio dos inconvenientes recursos, Cido Sério retorne o cargo e aí por diante.

Nesse quadro dantesco, o vereador Rivael Papinha (PSB) assume a presidência da Câmara e convoca um suplente para o lugar de Cido Saraiva, que, como Cido Sério, também corre riscos eventuais com a polícia e a justiça. A pergunta que não quer calar: “E aí?!” Vai virar uma confusão generalizada, institucionalizada num troca-troca desenfreado de cargos, demissões de secretários, novas nomeações, pondo em risco a governabilidade e ameaçando todo o quadro sucessório de 2016. Afinal, caso isso ocorra, esse prefeito-tampão ficará apenas 90 dias, pois a justiça eleitoral terá que convocar novas eleições para se completar o período deixado vazio por Cido Sério. Se este fato ocorrer logo no início de 2015, pode ser que ainda atraia bons nomes para a disputa, mas e se demorar? Quem vai querer ser candidato a prefeito por um período bem inferior a dois anos?

Vai ser uma situação ambígua, danosa para uma cidade como Araçatuba, que apesar dos problemas, passa por um enorme processo de crescimento e desenvolvimento econômico, atraindo muitos investimentos mesmo diante de uma crise que se avizinha. Empresários, investidores, comerciantes em geral, mostram-se apreensivos com as inúmeras denúncias que explodem contra o prefeito Cido Sério e esta situação confusa na Casa de leis. Toda essa instabilidade pode trazer prejuízos enormes e espantar novos investimentos na cidade. Tudo que a população almeja é que o barco navegue em águas tranqüilas, que as chuvas sejam abundantes, mas calmas, que molhem a terra onde o homem possa plantar e colher sem maiores percalços, afinal, vivemos na cidade, vivemos no município e todos desejam atravessar esse período sem maiores turbulências, nem tempestades. 

domingo, 14 de dezembro de 2014

A Comissão da Mentira do PT

A Comissão da Mentira do  PT apresenta relatório



Em mais uma palhaçada grotesca protagonizada por petistas ensandecidos, desequilibrados, a famigerada “Comissão da Mentira”, apresentou seu relatório depois de quase três anos de investigações pueris, direcionadas que visam apenas e tão somente, oficializar nomes de terroristas, de bandidos qualificados, tornando-os falsos heróis com direito à pensão vitalícia paga pelos cofres públicos. Afinal de contas, um partido que transformou em verdadeiros heróis, os ladrões condenados pela mais alta corte de justiça, o STF, o quê esperar? A apresentação teve lugar na presença da terrorista-mor, a presidente que derramou lágrimas da falsidade, lágrimas da mentira, tentando passar ao povo brasileiro, a idéia, a imagem de ter sido vítima de torturas e violências.

Na verdade, essa comissão constituída por um bando de petistas, uns paus-mandados, orientados e liderados por Pedro Dallari, petista xiita radical, busca imputar ao regime militar que governou o Brasil entre 1964 a 1985, crimes prescritos que já esquecidos pela Anistia promovida pelo general Ernesto Geisel. Ora  pressupõe-se que a anistia concedida aos políticos até então cassados e punidos pela Revolução Redentora de 1964, atingiu os dois lados não podendo agora ser questionada como querem setores radicais do PT. Tentam de todas as formas sepultar da memória do povo brasileiro, o período em que cinco generais presidiram este país. Quer esta famigerada comissão, entre outras coisas absurdas, que seja proibido comemorar a data de 31 de março de 1964.

É preciso não esquecer de que pelo menos 166 militares e civis foram mortos por atos praticados pelos diversos grupos terroristas da esquerda subversiventa, nos quais teve participação ativa inequívoca, José Dirceu, José Genoíno e a própria presidente atual da República, que cometeram inúmeros crimes à luz do Direito na época, entre os quais se destaca atos de terrorismo armado e assassinato de policiais, de militares e cidadãos civis, como assalto a bancos para fomentar o terrorismo. Esta maldita comissão apresenta um número de 377 pessoas que alegam terem sido assassinadas, presas, desaparecidas pelos militares e órgãos de repressão, mas em momento algum faz qualquer alusão aos militares mortos em combate. Estávamos numa guerra contra esses grupos terroristas hoje travestidos de heróis nacionais, uma luta contra o comunismo cubano e sua má influência. A comissão ignora os soldados assassinados pela esquerda.

Quer esta comissão mentirosa, que os atuais comandantes militares, do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, reconheçam esses crimes a eles imputados. Isso é uma aberração jurídica sem precedentes! Como alguém, nos dias de hoje pode reconhecer crimes cometidos há 50 anos?!! O nosso Código Penal não permite essa insensatez, mas o PT, na ânsia de mostrar sua face de poder, quer pisar no ordenamento jurídico. O PT hoje mais se assemelha a uma verdadeira organização criminosa, abrigando entre seus pares, ladrões, corruptos condenados e envolvidos nos maiores escândalos de desvios e assaltos aos cofres públicos. Querendo abafar esses crimes, o PT tenta impingir ao passado, fatos inexistentes e cobrar punições a agentes públicos a maioria já morta.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Papa argentino, Deus brasileiro!

O Papa é argentino, mas Deus é brasileiro!



Abuso de autoridade, carteiras, furar filas, exibir hierarquia e a célebre frase – “Você sabe com quem está falando?!”, são atitudes, gestos mal vistos e condenados por toda a sociedade, mormente num país que se diz democrático, onde deve prevalecer o Estado de Direito, onde aquela máxima constitucional deve ser a tônica – “todos são iguais perante a lei”. O problema é que alguns são mais iguais! Sintomas de uma sociedade capenga, doente, impregnada de desvios de condutas impertinentes, inoportunas e acima de tudo condenáveis, execráveis. Atitudes próprias de regimes fechados, sociedades provincianas, arcaicas, dominadas por um espírito de poder inexistente e exacerbado.

Dois episódios recentes no país trazem à luz essa discussão que se pensava estar sepultada, mas o ranço imperialista, o desejo de mostrar-se superior, acima dos demais, mostrou que pessoas que deviam servir de exemplos de conduta, exemplos de como se proceder publicamente, jogou na lama a imagem de toda uma categoria de servidores públicos, afinal, o juiz, o magistrado é, como qualquer outro, um servidor público, alguém que, por meio de um concurso público, ascendeu-se a uma posição de destaque, de realce, mas isso não lhe deu o poder, o direito de tripudiar sobre os humildes e exercer seu múnus público com exagero e abuso.

Tivemos o caso do juiz João Carlos de Souza Correia, do Rio de Janeiro, que, parado numa bliz policial, dirigia um veículo sem documentação e ele próprio também não portava documentos de identificação. Advertido por uma agente de trânsito, que cumpria seu mister, sentiu seus brios serem ofendidos e, deu voz de prisão à pessoa que, da mesma forma que ele, é servidora pública e cumpria seu dever. Este juiz processou a servidora que foi condenada a pagar-lhe uma multa de R$ 5 mil. O caso continua nos tribunais do Rio de Janeiro.

Agora, mais um caso de abuso de poder e autoridade, quando outro juiz, Marcelo Baldochi, de uma vilazinha do interior maranhense, chegou atrasado para o embarque, no momento em que a aeronave já fechada, se preparava para a decolagem. Procedimento técnico de segurança e rotina de qualquer aeroporto. Os funcionários jamais poderiam suspender o taxiamento, mandar abrir a porta do avião para que este “deus” brasileiro pudesse embarcar. Irritado, o juiz mandou prender três funcionários da companhia aérea.

Num país onde violar, desrespeitar a lei é algo corriqueiro, onde dar carteiradas nas portas de boates, bares, furarem filas nos mais variados lugares, virou uma rotina. O que surpreende que sendo dois juízes, dos magistrados que deviam sob todos os aspectos serem exemplos de caráter, de retidão pessoal e funcional, agem de forma a denegrir a imagem de uma das categorias funcionais que a cidadania confia. Esses dois magistrados, já estão sendo investigados e o CNJ precisa aplicar-lhes uma punição exemplar, afinal de contas, abusaram, extrapolaram de suas funções num lugar e num momento completamente inadequado, violando a lei e expondo humildes servidores públicos à execração, à humilhação.