sábado, 29 de outubro de 2016

Vereadores aumentarão salários?

Vereadores aumentarão os salários?


Aproxima-se o fim da atual legislatura e até o presente, os vereadores de Araçatuba ainda não discutiram nada sobre o reajuste dos próprios salários bem como do novo prefeito, vice-prefeita e secretários. Servidores municipais têm data-base em 1º. de maio mas a situação dos "barnabés" está longe de uma tranquilidade. O atual prefeito, Cido Sério (PT) em 2016, concedeu um minguado reajuste com base no índice inflacionário sobre os salários de 2014! Pasmem! 2014. Estamos entrando em 2017 e até agora não se toca no assunto relativo aos reajustes de 2015 e 2016. Mas o novo prefeito eleito, Dilador Borges durante os debates eleitorais afirmou que "não receberia sindicato", "não conversaria com sindicato". Disse que iria conversar isoladamente com cada setor, ou seja, Dilador deve ignorar  existência do SISEMA, o órgão sindical legalmente eleito para representar os 4 mil servidores municipais. Na ótica autoritária, ditatorial que o futuro alcaide pretende imprimir em sua administração, ele deve estimular  a ação de "pelêgos" contrários à atual direção sindical e negociar reajustes separadamente. É o que se entendeu com as palavras do futuro mandatário. Só para lembrar, o presidente atual do SISEMA foi eleito para vereador na próxima legislatura. Denilson Pichitelli se prepare pois pelo discurso de Dilador Borges, você não terá vida fácil. A visão do futuro gestor é clara - minar as bases do sindicato, enfraquecendo sua liderança, destruindo sua capacidade de se organizar, promover greves, etc. Uma atitude fascista da melhor qualidade! Benito Mussolini ficaria com inveja!

Os vereadores de Araçatuba estão sem reajuste já há um bom tempo.  ultima tentativa de levar o assunto à discussão fracassou por causa da forte pressão popular que impediu a discussão em plenário. Agora, por força legal, os vereadores não podem mais discutir o tema de reajuste dos próprios salários. Teriam que ter feito isso antes da eleição, mas...Hoje o vereador de Araçatuba recebe bruto R$ 6.502,25 e pode nomear até 3 assessores de sua confiança. Por lei, agora não resta mais tempo para se levar ao plenário este espinhoso tema, logo, os vereadores eleitos nesta última eleição, vão continuar recebendo este mesmo valor. Os atuais vereadores podem até o final desta legislatura, apenas discutir e votar o reajuste do prefeito, da vice-prefeita e secretários. Hoje Cido Sério recebe R$ 20.779,20, Carlos Hernandes, o vice R$ 6.502,25, os secretários municipais percebem R$ 9.800,00. As perguntas são estas: Quem terá coragem de apresentar um projeto reajustando os salários do Executivo? Como votariam, se posicionariam os atuais vereadores Edna Flor e Ermenegildo Nava visto que ambos se posicionaram contra na última votação? Como Edna Flor será a vice-prefeita e Nava possivelmente um secretário municipal, não estariam legislando em causa própria? Há uma enorme expectativa no posicionamento desses dois parlamentares se o caso chegar ao plenário, pois ambos sempre se comportaram de forma ética e se votassem favoráveis a um  reajuste, poderiam arranhar suas biografias defendendo interesses próprios. Tudo leva a crer que o assunto "reajuste salarial" passará em branco. Dificilmente algum vereador hoje na oposição e em janeiro na situação terão a coragem de enfrentar  a já combalida sociedade araçatubense, defendendo um projeto visivelmente impopular e lesivo ao interesse público. É o que o povo, o eleitor espera dos vereadores.      



sábado, 22 de outubro de 2016

Eleitor jogou voto no lixo!

O eleitor jogou seu voto no lixo!


Dos 97. 019 votos válidos dados aos vereadores, cerca de 3.284 votos foram literalmente jogados no lixo! Entre os 205 candidatos lançados por 28 partidos políticos em Araçatuba, 65 tiveram menos de 100 votos, ou seja, a maioria desses pretensos candidatos não tiveram capacidade de convencer suas próprias famílias, seus vizinhos, amigos, colegas de trabalho, ou seja, não tiveram  as mínimas condições para postularem uma vaga no legislativo. O votos somados desses candidatos − 3.284 sufrágios, se dados à apenas um desses, certamente elegeria um vereador. É preciso se repensar a política, esse mundo de partidos nanicos, gente sem a mínima expressão, a mínima representatividade, se lançam candidatos de forma a aventurar-se, outros tentados a conseguirem alguns trocados dos candidatos ao executivo, outros agindo de má fé, por absoluto impulso de irresponsabilidade. É preciso principalmente que aqueles que se lançam como candidatos ao executivo, possam refletir se vale a pena essa barganha, esse escambo com esses partidos minúsculos em troca de um apoio, em troca de alguns segundos no horário de rádio e tv. O que se viu em Araçatuba, desde a eleição de Cido Sério (PT) em 2008, foi um verdadeiro festival de  gente mal intencionado fundando partidos políticos para todos os gostos, com o intuito sabidamente, de posteriormente alegar ter "força política" e obter benesses, favores daquele candidato eventualmente eleito para o cargo de prefeito. É uma atitude vergonhosa, alimentar esse ciclo, essa trajetória. Nas costas do atual presidente de partido, negociam-se sabe-se lá quais interesses escusos por baixo do pano, afastam o titular na calada da noite, nomeando-se outro  presidente, um típico fantoche cujo trabalho será monitorado por alguém da confiança daqueles interessados em negociar a sigla. Nos últimos anos foi isso que ocorreu em Araçatuba com o PP, o PDT, o PV, o PSDC, o PSC e outros, cujos presidentes dos diretórios municipais não tiveram tempo de sequer esquentar a cadeira de presidente do partido sendo apeados do poder por autênticas forças ocultas, cheias de más intenções.  No caso do PDT foi vergonhosa a situação. Foi um troca-troca de presidente de forma tão rápida que ninguém na cidade sabia quem era o presidente de fato e de direito.

No caso do PV, de forma vergonhosa, imoral, anti-ética, o Dr. Alceu Batista, ficou sabendo de seu afastamento pela imprensa. Passado um certo tempo,  marchas e contra-marchas, conversas e mais conversas, foi reconduzido ao cargo, sem muito poder. Na verdade, quem mandava e manda no partido é o vice-presidente. Talvez, a recondução  do Dr. Alceu tenha sido condicionada à esta particularidade. É preciso repensar modelo hoje adotado para se lançar candidatos. Laçam aí pelas ruas, qualquer "zé ruela", qualquer cretino, qualquer "pé-de-chinelo" com o único intuito sobejamente claro destes pobres-diabos servirem com autênticos "bois-de-piranha", para puxarem votos para aqueles com reais chances de se elegerem. No momento do partido que lidera a coligação,  partido do eventual candidato a prefeito que vai patrocinar essas candidaturas, é óbvio que a distribuição de dinheiro, veículo, combustível, material gráfico para a campanha, é totalmente desproporcional! Para aqueles candidatos à reeleição, com reais chances de sucesso, o partido oferece muito mais do que para esses pobres coitados, arrastados, seduzidos com discursos febris das possibilidades que sabem realmente impossíveis. É um enganando o outro. Está na hora dos partidos escolherem  com bastante antecedência os possíveis candidatos, irem instruindo estes, oferecendo cursos, capacitação,etc. É hora dos partidos agirem com mais honestidade, com ética e não como o fazem atualmente, ludibriando, induzindo  esses  incautos ao erro. É hora se de pensar na extinção de muitos pseudos-líderes partidários e esses famigerados partidos de aluguel, com o único interesse pessoal em obter cargos na administração municipal. Os números sobre esses  tantos candidatos que obtiveram menos de 100 votos, demonstram que o eleitor é levado a jogar literalmente seu voto no lixo, no afã de atender um candidato sabidamente sem mínimas condições de participar de um pleito dessa natureza. Por conta da rigidez da legislação eleitoral em vigor, tudo foi proibido nessa campanha. O candidatos desconhecidos foram ignorados, receberam pouco apoio dos partidos, servindo apenas de puxadores de votos. Mas nem prá isso, serviram!    

domingo, 16 de outubro de 2016

Evangélicos: Na eleição afundaram juntos!

Evangélicos: Na eleição, o autêntico "abraço de afogados"


A tão decantada e propalada população evangélica de Araçatuba, estimada em aproximadamente 40 mil habitantes, parece ter fechado os ouvidos aos seus pastores, muitos dos quais, oferecem apoio eleitoral aos eventuais candidatos em troca de favores e benesses pessoais. Outros se atrevem a candidatar-se a cargos eletivos, na ânsia de conseguirem obter prestígio, poder e usar a tribuna do legislativo como púlpito e para proselitismo público de suas idéias religiosas. Alguns nomes alardeiam existir uma frente evangélica capaz de eleger nomes para a vereança. O nome do bispo Edigilson foi exaustivamente oferecido e propalado para ser o vice prefeito na chapa com Cido Sério em 2012 sendo preterido e Carlos Hernandes foi mantido por Cido Sério. Isso até provocou um desentendimento com o vereador Nava que inclusive afastou-se do grupo, da bancada de apoio do prefeito na época. Talvez Cido Sério tivesse razão, pois o bispo Edigilson não parece ter essa força, esse apoio político. Candidato agora a vereador obteve insignificantes 1683 votos que não lhe garantiu a eleição. A tal frente evangélica, antes paparicava o prefeito Cido Sério que todos os anos participava da encenação da entrega da chave da cidade para Cristo, este ano, bandeou-se de mala e cuia para o lado do adversário Dilador Borges criando ma crise de identidade que culminou com o afastamento do então presidente do PSC, Josué Galdino.

Por conta desse apoio político dos evangélicos, Josué Galdino ganhou cargo comissionado na administração de Cido Sério, assim como outros conhecidos nomes desse segmento evangélico que, usam a força, a influência sobre os fiéis para obterem essas benesses, esses favores pessoais. Contudo, este ano, os números mostraram que deus não está nada satisfeito com as atitudes de muitos de seus pastores na condução do rebanho. Pelo menos 15 nomes ligados às igrejas ou movimentos evangélicos disputaram a vereança e naufragaram juntos num autêntico “abraço de afogados”. Tangidos por inveja, ciúme entre eles, a invés de unirem forças em torno de um ou poucos nomes, lançaram-se na peleja eleitoral, sucumbindo todos, numa imensa e fragorosa derrota. O tais votos evangélicos, somaram-se entre 15 candidatos, em torno de 8.672 sufrágios. Para um universo de 40 mil votos, foi decepcionante o resultado das eleições de 2016 para os evangélicos.

Nunca é demais lembrar que vivemos num Estado laico. O artigo 19 da Constituição Federal estabelece claramente os limites impostos entre a atividade pública e política da ação religiosa. A mesma Carta estabelece a liberdade de crença religiosa e não nos impõe uma religião oficial como já ocorrera em cartas constitucionais anteriores. Entretanto, alguns políticos mal intencionados, com objetivos escusos e inconfessáveis, por todo o Brasil tentam impor, empurrar goela abaixo do povo em geral, uma mistura entre a política e a religião. Não deveria nem sequer constar da Constituição, aquele dispensável preâmbulo que diz “... sob a proteção de Deus...” que fere a laicidade do Estado. Como também deveriam abolir, erradicar de repartições públicas, as imagens santas e os crucifixos. Aqui em Araçatuba os vereadores ainda tiveram a coragem, o desplante de se ler um trecho da bíblia ao inicio de cada sessão! Um absurdo inominável, execrável, pois ali é uma casa de leis e não de orações!

Enfim, o resultado eleitoral mostra certo amadurecimento desse segmento evangélico, em não serem os fiéis “vendidos”, oferecidos como moeda de troca de votos por benesses políticas que eventualmente um prefeito ou executivo qualquer possa oferecer em decorrência do resultado eleitoral vantajoso. As pessoas vão às igrejas em busca de conforto espiritual, paz, meditação, oração e do serviço religioso oferecido. Os cidadãos são livres para escolherem esta ou aquela confissão religiosa não sendo ético nem admissível serem estas pessoas tangidas como gado, levadas, orientadas a votarem neste ou naquele candidato, segundo a vontade, o desejo do respectivo pastor ou líder religioso. Os fracos números alcançados pelos candidatos tidos como evangélicos, demonstram que os seus seguidores reprovam essas profanas ligações entre as tais igrejas e partidos ou candidatos políticos. Mostram uma clara rejeição a tal frente evangélica composta em sua maioria por vários partidos nanicos, criados única e exclusivamente com a finalidade de se pavimentar uma execrável estrada entre a religião e a política.   

sábado, 8 de outubro de 2016

A "nova" velha cara da Câmara!

A "nova" velha cara da Câmara dos Vereadores!
Após as eleições, já se pode ter uma visão da "nova" velha cara da Câmara de Vereadores de Araçatuba. A esperada renovação de parte da população não veio. A "nova" velha composição da edilidade saiu bem próximo daquilo que defendemos há meses não haveria renovação! A campanha foi muito curta, não houve propaganda no rádio e TV que pudesse dar chance aos novos candidatos, muitos dos quais ilustres desconhecidos. Sem dinheiro, sem apoio, sem estrutura e logística, a maioria dos postulantes afundou na desilusão, na decepção. Os partidos procuraram dar condições para os já detentores de mandato e poucos nomes novos conseguiram votos suficientes para eleger-se. Alguns até conseguiram votação expressiva mas, acabaram enterrados pela ação deletéria das coligações que acabaram favorecendo candidatos com menos votos, em detrimento dos mais votados. Foi um autêntico bilhete da “Telesena” onde o sujeito ganha com menos pontos. Isso gera um mal-estar, uma enorme decepção aos eleitores incapazes de entenderem esse tal “quociente” eleitoral. Pelo menos 11 candidatos (Cabo Claudino, Bispo Edigilson, Evandro Molina, Marcio Saito, Olair Bosco, Arnaldinho, Mardegan, Crepaldi, Marlene Mira e Profº. Zezinho), tiveram mais votos que Almir Lima, Flávio Salatino, Lucas Zanata e Dr. Alceu), mas ficaram de fora, não conseguiram se elegerem!

 Por outro lado, as urnas foram inclementes com alguns vereadores que se reelegeram, mas perderam votos em relação a 2012. Papinha foi o mais prejudicado, perdeu 2.063 votos. Profº Cláudio, 637, Arlindo Araújo, 750 e Beatriz perdeu 1.292 votos. Já Batata estourou! Passou um trator em cima de Papinha lá no Jussara obtendo 4.677 votos! Jaime ganhou mais 231 votos e esta eleição marca a volta de Dunga que obteve 2.433 sufrágios. Sobre Cido Saraiva, a sua massacrante e esmagadora vitória era esperada, obtendo 8.341 votos de um eleitorado cativo, fiel, o que ajudou arrastar outros candidatos da sua coligação. O novo prefeito no entanto, não conseguiu eleger uma maioria simples. A eventual oposição elegeu 8 vereadores e a situação 7. Agora, observadores da cena política estão de olho no Dr. Flávio Salatino, que, apesar de ter sido  eleito pelo PMDB, já arrasta uma asa pelo novo prefeito, tendo inclusive ido em sua casa cumprimentá-lo pela vitória. É esperada uma  ação mais enérgica do PMDB no sentido de enquadrar o Dr. Salatino, lembrando que ele deve ser oposição. A fidelidade partidária deve ser imposta.

A “guerra” pela presidência da Mesa Diretora já está deflagrada. No grupo do prefeito eleito, Tieza vem com toda força mas Papinha vai entra na disputa. Pela oposição, o quadro ficou difícil pois Cido Saraiva, do alto de seus mais de oito mil votos, vai querer continuar presidente. No páreo, Jaime e Dunga, que já foi presidente, profundo conhecedor do regimento e do funcionamento da Casa, é um páreo duro. Bem articulado, Dunga pode surpreender. O novo prefeito, independentemente de quem seja o novo presidente, não terá vida fácil. Dunga, Jaime, Claudio não escondem profundas diferenças e divergências com os tucanos. Isso para não expressar o ódio que Jaime e Dunga nutrem em relação ao novo prefeito. Os primeiros meses servirão para mostrar ao novo gestor e aos seus eleitores, que os filminhos bonitos da propaganda eleitoral, ficarão para trás. As promessas mirabolantes, os sonhos de uma noite de verão, cairão por terra. Se depender de Dunga, Jaime, Claudio, Beatriz, Cido, principalmente, o novo ocupante do Palácio da Rodoviária não terá vida fácil.

Se não nomear um secretário para pavimentar a estrada entre o executivo e o legislativo, a nova administração em pouco tempo frustrará a população. As cobranças vão emergir, as pressões políticas aumentarão e o prefeito que não é dado ao hábito de conversar, conciliar, vai ter imensos problemas. Isso ficou claro quando num debate ele afirmou que “não conversa, não recebe sindicato”. Prometeram um piso mínimo estadual de R$ 1.000,00 e outros sonhos irrealizáveis que serão cobrados. Vai depender da capacidade de entendimento, de grandes negociações para evitar o improvável entendimento, pois os vereadores tidos de oposição a partir de janeiro, são políticos mais experientes, mais hábeis no manejo do regimento interno e não vão facilitar a vida do novo alcaide. Bastante inteligente e com boa articulação e trânsito, Dunga poderá surpreender e eleger-se presidente do legislativo. É tudo que os tucanos não desejam. Se isso ocorrer, Pode-se esperar grandes embates no plenário e muitos projetos dos sonhos tomarem o rumo do arquivamento. Quem viver verá!

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

90% dos vereadores foram reeleitos!

90% dos vereadores foram reeleitos!

Em 11 de setembro apontávamos as possibilidades de reeleição e acertamos a maioria bem como dos novatos. 

Depois do rescaldo do resultado eleitoral em Araçatuba, as urnas indicaram aquilo que já mostrávamos há meses a renovação entre os vereadores atuais não seria expressiva como alguns setores políticos defendiam. As dificuldades e limitações impostas pela nova legislação eleitoral tornou a vida dos candidatos novatos muito difícil. Tempo exíguo para exposição no rádio e TV, falta de estrutura, dinheiro e logística, favoreceram aqueles que ocupam o cargo no legislativo, já possuem um nome bastante conhecido, uma rede de contatos e apoiadores mais eficaz e, experiência para conduzir uma campanha eleitoral bastante concorrida. No dia 11 de setembro neste blog escrevemos sobre isso e apontamos os nomes dos vereadores com reais chances de serem reeleitos, os novatos e a correlação de forças orientada pelas coligações adotadas. Os números revelaram que nossas projeções foram além daquilo que imaginávamos, ampliando o quadro para cerca 90% da reeleição, ou seja, dos 10 vereadores que se candidataram à reeleição, 9 conseguiram retornar, apenas o Cabo Claudino ficou de fora. Também acertamos praticamente em cheio os nomes dos novatos, com exceção de Denilson Pichitelli e Almir Lima, que, em nossas conversas por aí, não apareciam com relevância.
Fonte: Folha da Região

 Mas, a eleição do Dr. Salatino, Zanata e Dr. Alceu não nos surpreendeu. Assim como a volta de Dunga. A nova composição da Câmara de Araçatuba (ver foto), à nosso ver, melhorou excepcionalmente de nível, se levarmos em conta a formação superior da maioria dos candidatos. Também, melhorou do ponto de vista da laicidade do Estado, ao nos livrar de candidatos do segmento evangélico cuja atuação é marcada por desejarem transformar a tribuna do legislativo num púlpito religioso. Só resta agora um vereador com coragem suficiente para alterar o regimento interno pondo fim à essa estupidez de se ler a bíblia no inicio das sessões, afinal, ali é uma casa legislativa, não secular com a finalidade constitucional de discutir leis, projetos de interesse do povo como um todo e não envolver-se em assuntos religiosos segundo determina o Artigo 19 da Constituição Federal. Aliás, os evangélicos se engalfinharam na disputa com tantos representantes bispo, pastor, pastora, apóstola, presbítero etc. que acabaram morrendo todos num autêntico abraço de afogados, não elegendo nenhum.

Em tese, a virtual oposição terá maioria. Isso não será nada bom para o novo prefeito que terá pela frente ferrenha barreira de vereadores que não morrem de amores pelo prefeito eleito, jogando assim por terra, as promessas de campanha, os sonhos irrealizáveis gerando logo nos primeiros meses da administração, alguma decepção por parte do eleitor que se deixou levar pelos sonhos e promessas mirabolantes. Dunga, Dr. Jaime, Profº. Claudio, Beatriz, Batata, Pichitelli não escondem de ninguém verdadeira raiva, mágoas de velhos tempos do novo prefeito e, certamente vão utilizar essa força da mesma forma que os atuais vereadores de oposição fizeram com Cido Sério nos últimos meses, criando toda dificuldade, impedindo o gestor de levar à cabo suas pretensões. É esperar prá ver. Pichitelli foi agredido, ofendido em debate, quando o novo prefeito afirmou que “não vai conversar com sindicato...”! Pode-se antever tempestade na já difícil relação entre o executivo e o SISEMA, presidido por Denilson Pichitelli. Ou seja, o novo prefeito não terá vida fácil.

Sobre o pleito em si, pouco a acrescentar. Democracia pressupõe-se o respeito à decisão das urnas, mesmo discordando. Não há o que se analisar. O candidato derrotado, Luis Fernando da Lomy, sofreu pesados ataques sórdidos, infames, mais de 30 ações na Justiça Eleitoral, acusações levianas, irresponsáveis e infundadas muitas das quais consideradas improcedentes, numa clara demonstração da tentativa de se tumultuar o processo eleitoral desviando-se o foco, o cerne da campanha em si. Mas, há que se respeitar a vontade do povo manifestada nas urnas. A eleição transcorreu na mais perfeita ordem pública, registrando-se pequenos incidentes mas nada que perturbasse o clima de harmonia e da paz pública. O resultado saiu  rapidamente, mostrando mais uma vez a eficiência das urnas eletrônicas, coroando-se com êxito a democracia brasileira. O povo demonstrou amadurecimento, responsabilidade cívica e acima de tudo elevado senso patriótico, comportando-se de forma respeitosa nas filas, votando e expressando o clamor das vozes roucas das ruas.


sábado, 1 de outubro de 2016

CHEGOU A HORA DO VOTO!

Chegou a hora de votar, escolher o melhor!

Luis Fernando da Lomy é o mais preparado, o mais competente (Foto: Folha da Região).

É hora do eleitor, o verdadeiro detentor do poder político e institucional deste país, comparecer diante das urnas e escolher os novos gestores das cidades brasileiras. Desde os grotões, as médias e as metrópoles, pelo menos um dia na vida, pobres e ricos se igualam na oportunidade de votar, escolher quem deseja para administrar, gerir os recursos orçamentários nascidos dos impostos que esta mesma gente paga. Em Araçatuba, três candidatos concorrem ao cargo. Vamos nos ater apenas a um e mostrar as razões de que ele seja escolhido para esse importante mister. Conhecemos o empresário Luis Fernando de Arruda Ramos pessoalmente em agosto de 2015. Já acompanhávamos seu trabalho em prol de sua empresa e também da comunidade há mais tempo pela imprensa. Em setembro de 2015, uma tragédia se abateu sobre uma família de um ex-colega de universidade, quando uma inocente criança brincando ateou fogo num colchão atingindo a humilde casa, destruindo-a completamente, deixando os familiares ao desabrigo, ao relento. Mas, a solidariedade dos vizinhos, dos amigos, parentes foi eficaz. A OAB entrou na campanha através do Dr. Alceu, os amigos, os Drs. David Matricard Jr, Eduardo Aparecido dos Santos (Cidinho) e outros que empreenderam uma grande luta para ajudar o amigo Samuel Chama num momento tão difícil e desesperador.

Um contato foi feito com Luis Fernando da Lomy, que já desenvolvia um programa inédito de reformar parte de imóveis de pessoas pobres que se candidatavam por meio de um programa de TV, o “Waguinho Animal”. Sem pensar duas vezes, Luis Fernando colocou toda estrutura da sua empresa – engenheiros, arquitetos, pedreiros, ajudantes, eletricistas, pintores, marceneiros, etc. Em pouco tempo a casa estava pronta. Ali nasceu o respeito e a admiração por um ser humano com um imenso coração disposto a repartir com seus concidadãos aquilo que como ele diz “ a cidade, a vida lhe deu”. Como jornalista autônomo, observamos o momento, acompanhamos o dia-a-dia da política e analisamos os fatos daquele momento. Já criticamos o “político” Luis Fernando da Lomy em algumas ocasiões pelos mais variados motivos. Discordar faz parte da boa convivência democrática. Ao discordar estamos exercendo um papel fundamental na construção da sociedade democrática que todos almejamos e queremos viver. Regimes totalitários é que nunca aceitam críticas.

Pois bem. Luis Fernando da Lomy, ao nosso ver, para o momento atual em que a cidade se encontra, é o melhor nome, o mais competente do ponto de vista de um olhar mais técnico, mais pontual. É o candidato que, ao construir mais de 6 mil moradias, casa, prédios e condomínios, já tem abertas as portas necessárias para eventuais contatos na busca de investimentos e recursos, não só em S. Paulo, como Brasília. Já sabe os trâmites nas esferas financeiras, na  avaliação e aprovação dos projetos desenvolvimentistas necessários à cidade e à sua gente. É uma pessoa humilde, afável, de sorriso fácil e gentil ao tratar as pessoas. Tem excelente relação com seus mais de mil funcionários e tem uma visão moderna de administrar, gerir situações de conflitos e é aberto ao diálogo, é aberto à ouvir. Virtudes prementes para quem quer ser prefeito, por dever de ofício, ouvir, conversar com todos os segmentos representativos e sociais da urbe, especialmente o sindicato da categoria que representa esses 4 mil servidores do município, que, na visão de Luis Fernando da Lomy serão seus parceiros.

Enfim, ao analisarmos o momento em que Araçatuba passa, à exemplo de todo o Brasil, por uma enorme crise financeira, antevemos que o nome certo para conduzir os destinos desta cidade e prepará-la para uma nova etapa em busca do desenvolvimento, do crescimento, da geração de novos empregos e melhoria da renda, é sem dúvida Luis Fernando da Lomy, preparado e capaz de enfrentar as enormes dificuldades que o cargo requer. Tem sensibilidade, é um homem emotivo que ama seus pais, sua família e sabe sem dúvida cativar a todos pelo carinho e lhaneza, virtudes necessárias ao bom convívio entre os diferentes nos mais variados segmentos da cidade. Desde o início da campanha eleitoral pregou  a união entre todos os partidos políticos,  a necessidade de se conversar e trocar idéias em prol da cidade e seu povo, acabando com as picuinhas e desentendimentos desnecessários à boa convivência entre os setores representativos da sociedade. É o candidato que recomendamos à apreciação do eleitor araçatubense.