quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Dilador humilhou os vereadores da "cambada"

Dilador humilhou os vereadores da "cambada"

O retrato do governo Dilador Borges

O prefeito Dilador Borges (PSDB), literalmente deixou os vereadores de sua bancada nus no plenário do legislativo de Araçatuba durante a discussão do pedido de uma Comissão Processante, apresentado pelo cidadão Daniel Lameu, filiado ao Solidariedade, que inclusive foi candidato a vereador no grupo do próprio prefeito. O pedido de abertura da CP visava investigar as irregularidades praticadas pelo chefe do executivo ao nomear a profª. Marly Garcia para o cargo de secretária da Cultura de Araçatuba. Foi um festival de bobagens, desacertos e incertezas que alguns vereadores da agora denominada bancada da “cambada”, tiveram que se explicar algo que eles próprios sabiam estar errados. Mas, compromissos muitos nada republicanos, rabo preso, donatários de cargos de comissionados, apadrinhados, muitas vezes “cegam” o politico que se recusa a enxergar o brilho da luz solar do meio-dia. O vereador Dr. Alceu, Líder do prefeito, apesar de ser um advogado de renome, misturou as bolas ao citar que os aparelhos de ar condicionados, objeto da condenação da profª. Marly, eram sucatas, apelando para o princípio da insignificância! Ora, não se aplica este princípio no Direito Civil, apenas no Penal, que não é o caso presente.


O vereador novato, Lucas Zanata (PV), que é o secretário da Mesa e tem uma enorme dificuldade em ler, disse que “isso era um assunto pequeno’”. Imaginem uma dívida de mais de R$ 64 mil ser considerada um “assunto pequeno”. E aquele vereador tão valente, destemido, que até ano passado subia num circo ambulante pedindo o impeachment da presidente, que atacava os antigos vereadores por não aprovarem as investigações, e que anunciava se eleito viria “tirar a lona do circo”. Xingava os vereadores que apoiavam Cido Sério de “cambada”, “corja”. De repente, o valente e destemido paladino da justiça murchou, apagou, se acovardou. Teve o cinismo, a hipocrisia, a canalhice de afirmar que “não iria perder tempo investigando isso...Não via ilegalidade…! E a vereadora Tieza se remexeu de todo lado, chegando afirmar que “confiava no Dilador, confiava na Edna Flor...” Mas não acrescentou se confiava na profª. Marly Garcia.


Os vereadores da nova “cambada”, ficaram envergonhados, humilhados. Foram execrados publicamente, expostos a um constrangimento sem fim com essa sangria desnecessária. E Carlinhos do Terceiro? Bem, esse vereador não diz coisa com coisa não é de hoje. Deixa pra lá. O Dr. Flávio Salatino se daria melhor continuando em seu consultório. Uma lástima. Uma pobreza suas intervenções em plenário. O prefeito poderia ter evitado essa situação vexatória, humilhante, expor os vereadores diante de toda uma população a defenderem por obrigação de compromissos outros, uma situação claramente equivocada, irregular. Tanto que horas depois, o prefeito demitiria a secretária de Cultura, anularia o tal parcelamento de 90 vezes, por entender ser “prudente” diante do conflito de interpretações da legislação. Dilador Borges poderia ter evitado deixar os vereadores numa tremenda “saia-justa” desnecessária e demitido a profª. Marly há mais tempo.


Na verdade, o governo de Dilador Borges está perdido, sem um rumo, sem um norte. Está pessimamente mal assessorado pelo coronel Borella, (Gabinete) e Manuel Afonso (Governo). Esses dois homens de confiança do prefeito não têm a a menor experiência desse complicado jogo político. Falta uma sintonia entre o executivo e os vereadores. Esse episódio da profª. Marly foi mal conduzido, foi mal controlado. Nunca esses dois principais assessores políticos podiam deixar a situação chegar onde chegou. Eles estão no gabinete para blindar, para impedir que tais temas atinjam o prefeito, que, infelizmente mete os pés pelas mãos e comete erros que podem custar muito caro e geram infinitos problemas. Jogaram a profª. Marly Garcia, do trem em movimento com uma dívida imensa. Se quando era cerca de R$ 19.345 ela não pagou e agora que os “brilhantes” procuradores municipais empurram o valor para mais de R$ 64 mil. Como isso vai ficar? Ah! Tem aquele vereador quase um beato, que sabe deSatar nós. Esse será fichinha! Decididamente, começou mal o reinado tucano em Araçatuba. 



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