domingo, 29 de janeiro de 2017

Dr.Alceu foi lançado aos leões!

Tieza abandona Dilador que lança o Dr. Alceu aos leões!

Sem nenhuma vivência parlamentar, o Dr. Alceu vai ser "presa" facil  aos leões, vereadores experientes e "cobras-criadas".

O prefeito Dilador Borges (PSDB), prá variar, cometeu mais uma trapalhada em menos de 1 mês. Convidou a vereadora Tieza (PSDB) para ser a Líder do Governo perante o legislativo. Ouviu um sonoro “não”. A vereadora tucana se desculpou, saiu pela tangente dizendo que prefere ser apenas vereadora, pois gosta de percorrer a cidade, ouvir as pessoas, etc. Como “Líder”, teria que estar muito tempo no gabinete, acompanhando secretários, reuniões, blá, blá, blá...Mas, podemos fazer outra leitura dessa negativa. Tieza ainda deve estar ferida, bronqueada com a punhalada que levou nas costas, desferida pelo vereador Dr. Flávio Salatino (PMDB), obviamente com o conhecimento do prefeito, no episódio da eleição de Papinha (PSB) para presidente do legislativo. Aproveitou agora, deu o troco e deixou o prefeito “num mato sem cachorro”. Sem praticamente nenhuma outra opção, Dilador Borges convidou o Dr. Alceu Batista (PV), para o “honroso” cargo. O jornalista Sérgio Guzzi, em seu site “Política&Mais”, asseverou que o Dr. Alceu foi a “sobra das sobras”. Não deixa de ter razão. A coordenação jurídica de Dilador, revelou-se em um mês, um total desastre, uma hecatombe e a assessoria política não ficou atrás. O governo tucano está “mais perdido que cachorro que caiu do caminhão da mudança”.


Ao organizar a tal bancada de “gente idônea, de bem, de conduta ilibada”, os vereadores – Papinha, Zanata, Salatino, Carlinhos, Alceu, e aquele outro “pavão deslumbrado”, um quase beato, cheio de “pureza e santidade”, excluiram os “inidôneos”, e armaram a traição contra Tieza. Mas esqueceram de outros fatores. Manuel Afonso, como secretário de Governo é fraco, sem vivência política, sem tato, sem jeito para o assunto. Devia ter se empenhado mais e enxergado um palmo mais à frente. Agora, o desastre é previsível. Tieza pulou fora dessa “fria” e o neófito Dr. Alceu, vai para o sacrifício. É bom lembrar que o “Líder” do prefeito, tem alguns privilégios regimentais e representa a palavra, a opinião do próprio prefeito. Deve ser um político bastante sintonizado com o chefe do executivo, estar bem ao par das ações dos secretários, boa vivência parlamentar, domínio do Regimento Interno e Lei Orgânica dos Municípios, traquejo na rotina do plenário, quesitos, que lamentavelmente o Dr. Alceu ainda não tem.


O Dr. Alceu é uma figura bastante respeitada em Araçatuba por uma série de fatores, como presidente do Rotary, maçon, voluntário da AADEFA, conselheiro da OAB, mas, isso tudo, em que pese sua boa educação, inteligência e cultura, não serão suficientes pelo menos neste início da legislatura. O ex-prefeito Cido Sério, ao inaugurar seu primeiro mandato, escolheu com seu “Líder”, Joaquim da Santa Casa. Não podia ter sido pior. Foi um desastre! Joaquim se encarregava ele próprio de atacar, criticar os secretários nomeados por Cido Sério e deu aquela infeliz declaração em 2011, de que “viriam sacos de dinheiro para aprovar a concessão da Samar” (sic). Com um “Líder” desse, Cido Sério nem precisava de oposição! Claro, o Dr. Alceu não é o Joaquim, mas isso mostra a importância do cargo e a sintonia que deve haver entre prefeito e os vereadores.


O Dr. Alceu poderia até ser um grande líder, mais futuramente. É novato em política e vai enfrentar raposas velhas da política araçatubenses, vereadores tarimbados, forjados na lida, do dia-a-dia da câmara. Verdadeiros “leões” estarão à espera do Dr. Alceu. Dunga, foi presidente da Casa inúmeras vezes e conhece de cor e salteado o Regimento, assim como Jaime. O prof. Cláudio Henrique está no 5º. Mandato, foi secretário de Educação e de Governo. Domina como ninguém a rotina do funcionamento da máquina administrativa e faz política 24 horas no dia. Batata já foi líder de Cido Sério e como ninguém conhece os mecanismos da municipalidade. Cido Saraiva, presidente por dois mandatos tem experiência de sobra. Enfim, o futuro do Dr. Alceu na Liderança do governo não parece ser dos mais fáceis. O prefeito Dilador errou na formatação da Mesa Diretora ao contemplar seu apoio a um lado do grupo e detrimento de outro, prejudicando de forma intencional a vereadora Tieza que lhe dá o troco. Tieza está no seu terceiro mandato, profunda conhecedora dos corredores do legislativo, maneja bem o Regimento e sempre “peitou” aqueles hoje na oposição. Dilador vai pagar caro por mais esta lambança ao lançar o Dr. Alceu, literalmente aos leões.   

domingo, 22 de janeiro de 2017

As estranhas nomeações de Dilador!

As estranhas nomeações de Dilador Borges!

Esse escândalo da nomeação de Marly Garcia aguarda um pronunciamento oficial do prefeito de Araçatuba, Dilador Borges. 

Nada contra o prefeito Dilador Borges (PSDB) nomear em cargos de confiança as pessoas que ele enxerga assim. Se o maluco do imperador Calígula, nomeou seu cavalo Incitatus como senador do império romano, o alcaide araçatubense igualmente pode nomear os seus também. Apenas enfatizar que o hoje prefeito de Araçatuba e sua vice, pregavam durante a campanha, que iriam respeitar o dinheiro público e cortar despesas desnecessárias. Dilador Borges quando perguntado sobre as adesões desse mundo de partidinhos nanicos, esses partidos de uma só pessoa, dizia sempre que não tinha compromisso com ninguém. Dizia que não havia feito nenhum tipo de acordo envolvendo cargos e outros interesses na administração pública. Contudo, não é bem assim que as atitudes e algumas nomeações feitas mostram. A realidade do pós-posse é bem diferente e mostra que Dilador faz exatamente o contrário daquilo de prometeu. Logo de cara, demitiu 91 comissionados deixados por Cido Sério e, em uma semana nomeou os seus. Dilador disse em várias ocasiões que iria estudar o problema dos comissionados, que iria cortar pela metade e as nomeações seriam criteriosas, estudando caso a caso.


As nomeações de algumas pessoas chamam atenção em virtude da estranheza e da falta de bom senso e critério. Aliás, critério Dilador usou bastante, o político, com nomeações um tanto esquisitas e incompreensíveis. Vamos analisar algumas. João Moreira, é topógrafo de profissão, pastor evangélico por vocação e graças ao seu rebanho religioso, conseguiu sempre garantir um emprego na administração municipal. Foi nomeado agora para “Diretor do Departamento de Apoio ao Agro-Negócio” da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Qual seria a experiência desse cidadão nesta área tão técnica, tão complexa? Talvez João Moreira crie algumas galinhas no fundo do quintal, produza ovos e plante algumas ramas de mandioca e milho. Como pastor, passou toda a vida lendo a bíblia, adquirindo assim elevado conhecimento sobre o tema. Certamente Dilador levou isso em conta.


E Dilador Borges dizia na campanha que não tinha compromisso de cargos com nenhum partido, com ninguém. É, faz sentido.

Josué Galdino, assim como João Moreira, é pastor evangélico, e naturalmente sabe manusear seu rebanho pessoal para manter-se pendurado num cargo na prefeitura de Araçatuba, sem muito critério ideológico. Tanto um quanto o outro, ao verem a canoa petista de Cido Sério afundar, pularam fora e correram para o ninho tucano. Foi nomeado “Assessor Executivo"  da Secretaria de Participação Cidadã. Mas como?! Dilador anunciou que iria extinguir essa secretaria inútil, criada apenas para agasalhar numa têta, Cidinha Lacerda e seus apaniguados! Se Dilador nem nomeou secretário para esta pasta, como explicar a nomeação de Josué Galdino?! E o ex-prefeito de Nova Luzitânia, Germiro Ferreira Lima, nomeado como “Assessor de Ação Regional do Gabinete do Prefeito”. Aliás, temos que reconhecer que essa gente é pródiga, brilhante em criar títulos pomposos para esses cargos inúteis, usados para agradar e presentear os apaniguados políticos. Será que esse ex-prefeito de Nova Lusitânia tem assim, digamos grande experiência, contatos importantes na região que venham ser interessantes para o progresso de Araçatuba?


Qual a importância de Nova Luzitânia para o contexto regional? Uma cidadezinha com meia dúzia de ruas, sem nenhum destaque político regional. Mas, Germiro Ferreira Lima tem costas largas, padrinho forte, o atual prefeito Laerte Rocha, bastante ligado a Dilador Borges, e que não deixaria seu amigo Germiro ao relento, ao frio. Enviou-o para Araçatuba. Será que esse Germiro sabe onde fica Vicentinópolis?! Agora, a nomeação mais esdrúxula, mas estranha é da profª. Marly Garcia, filiada ao PV, foi candidata a vereadora e não se elegeu. Foi premiada com a Secretaria da Cultura, onde, quando era diretora de Cultura no governo de Maluly Neto, foi responsabilizada pelo “sumiço” de 8 (oito) aparelhos de ar condicionado. Condenada em 2014 pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, a pagar cerca de R$ 19.345,00 para ressarcir os cofres municipais! Dilador a nomeou e ninguém no Partido Verde, na prefeitura ou entre os tucanos de alta plumagem dizem nada. Certamente envergonhados esperam que ela, como Nava peça demissão. Haja constrangimentos. Uma pessoa que desviou, sumiu com bens públicos, ganha uma secretaria! Começou mal o governo tucano.   
 

sábado, 14 de janeiro de 2017

Depois do Pepino...

...Nava, o breve

Depois de intensa atuação na campanha tucana, Ermenegildo Nava não durou nem duas semanas no cargo. Foi breve sua estadia na administração. 

Em um reino distante, lá por volta de 751 d.C. existiu um rei, no reino dos Francos, da Dinastia Carolíngia, chamava-se Pepino III, o “Breve”. Notabilizou-se por ser filho de Carlos Martel, o “prefeito do palácio” e ser pai do grande Carlos Magno que, em 800 d.C. criaria o Sacro Império Romano-Germânico. Esse “breve” como apelido desse rei, tem pouca explicação. Nada a ver com o tempo. Os historiadores se divergem sobre isso. Há controvérsias. Há duas correntes. Uma indica que Pepino, o “Breve”, era muito baixo para os padrões físicos exigidos para um rei à época. Outros defendem a hipótese de que se debatia com o grande problema da ejaculação precoce. Eram as conversas reservadas na corte. Bem, deixemos esse Pepino e vamos discutir sobre o nosso momento político, turbulento que tivemos esta semana. Araçatuba acaba de conhecer Nava, o “breve”. Para alguns, “brevíssimo”. Nomeado pelo prefeito Dilador Borges, logo após a posse, Ermenegildo Nava, nem teve tempo de esquentar a cadeira do tão sonhado e ambicionado cargo de Secretário Municipal dos Negócios Jurídicos. Foi defenestrado do cargo depois de meros 13 dias, ou 9 dias, segundo sua própria versão. Isso somou-se pouco mais de 200 horas, mas cuja maior parte do tempo teve que explicar-se sobre estranhas nomeações de parentes e agregados na administração municipal.


Ermenegildo Nava, ex-promotor de justiça, ex-cartorário, ex-vereador, com uma larga carreira jurídica, pavimentou a estrada política que o levaria a este cargo, pensando nos detalhes mínimos para conseguir a realização desse ambicioso sonho. No início de 2016, já anunciava que não tentaria a reeleição para a câmara, mas que estava à disposição de Dilador Borges, para assessorá-lo e ao seu grupo político sobre assuntos jurídicos durante a campanha eleitoral que se aproximava e que trabalharia de graça. Nava repetiu essa frase inúmeras vezes. Demonstrava uma total segurança e convicção na vitória tucana, como e fato se consumou. Eleito, Dilador Borges não teve alternativa e nomeou Nava no sonhado cargo. Mas mal nasceu o sol na tão esperada semana dos tucanos reinando sobre Araçatuba, explodiu as primeiras denúncias sobre as nomeações de uma irmã e nora de Nava. Em seguida, nomeações de pessoas ligadas ao seu escritório.


Nava, o “breve”, no início socorreu-se de pareceres forjados às pressas por pessoas inexperientes e sob sua autoridade. Defendeu-se alegando não ser nepotismo e que tais nomeações ele não havia pedido e nem tinha conhecimento, jogando sobre seu filho essa responsabilidade. Era tarde demais. Depois apareceram as doações feitas por Nava para os cofres da campanha tucana. Inicialmente, assustado, pressionado principalmente através das redes sociais, Dilador contemporizou, atenuou o problema. A vice-prefeita Edna Flor, que a vida toda defendeu a ética, a moralidade pública, decência no trato da coisa pública, se viu cercada por questionamentos e teve que dar um veredicto fatal. Alguns vereadores da bancada situacionista defenderam a saída de Nava e a demissão dos nomeados. Dilador fechou os ouvidos, preferiu sangrar o episódio, esperando que a situação se acalmasse. Não adiantou. A pressão aumentou, a fervura cresceu e no final do expediente desta 6ª. Feira. Nava foi “aconselhado” a pedir exoneração.


Setores políticos acusam o prefeito de ser omisso, fechar os olhos à gravidade da situação. Para um partido e um candidato que há 10 anos prega o respeito ao dinheiro público, um partido cheio de vestais, gente proba, honesta, de bem, de conduta ilibada, todos cheios de virtudes peregrinas, este episódio não se esgota com a saída tão “breve” de Nava. Existem outras nomeações no mínimo estranhas, comprometedoras. Grupos de pessoas e advogados estudam caso a caso. Dilador Borges ter que enfrentar logo de início uma Ação por Improbidade, pode inviabilizar o governo de forma breve também. Cido Sério (PT), ex-prefeito, penou, padeceu durante seus 8 anos de mandato respondendo a inúmeros questionamentos jurídicos, que, se tivessem o mínimo de bom senso, racionalidade, seriam evitados. A “brevíssima” passagem de Nava pelo governo, é um sinal de que a sociedade está atenta, está cansada de pagar tributos e mais tributos para manter esta casta de gente que se acha intocável, manter esta estrutura imoral, nesse relacionamento incestuoso entre a administração pública e partidos e grupos políticos.  



domingo, 8 de janeiro de 2017

Shakeaspere - "Há algo de podre no reino de Araçatuba!"

Nomeações e nepotismo marcam inicio do governo Dilador!
Nepotismo, compadrio e fisiologismo marcam inicio de um governo que pregava o respeito ao dinheiro público. (Foto: Folha da Região). 

Mal iniciou, o governo Dilador Borges (PSDB), foi sacudido por uma grave crise institucional provocada por nomeações, no mínimo suspeitas, questionáveis que vão da simples falta de bom senso, improbidade administrativa até falta de ética, moralidade pública e desrespeito ao dinheiro público. É preciso que se reconheça, que o novo gestor tem o poder discricionário de nomear por livre vontade quem ele quiser, quem ele assim o desejar. Contudo, em se tratando da figura de Dilador Borges, a situação ganha contornos gigantescos posto que ele sempre pautou sua vida pessoal, empresarial e política, pela boa conduta ética, na defesa da moralidade, da honradez e decência no trato com a “res publica” . De sua vice, não há reparos a fazer. Até os gatos e cachorros aí pelas ruas, respeitam e admiram Edna Flor por sua impecável vida pública, sua conduta ética e sua luta na defesa da moralidade e da honradez. Daí a celeuma, a enorme polêmica que se estabeleceu ao Dilador Borges assinar e concordar com algumas nomeações duvidosas, estranhas, equivocadas. O PSDB um partido de "anjos e santos", passou a vida toda criticando, atacando o arqui-rival PT, justamente pela forma imoral, suja e controversa como sempre agiu na administração e nas nomeações de comissionados. Agora, o PSDB caminha na mesma direção, em tais práticas condenáveis.


Ao nomear uma irmã (Aparecida Nava) e uma nora (Marise Storti Rodrigues Nava), do ex-vereador Ermenegildo Nava, o prefeito Dilador Borges errou, cometeu o mesmo equívoco das administrações petistas que tanto combateu, feriu de morte sua índole, sua vocação tão decantada e pregada durante a campanha eleitoral de que respeitaria o dinheiro público. Na verdade, tal gesto, veio apenas corroborar aquilo que era esperado. Ermenegildo Nava, do alto de sua arrogância desmedida, sua prepotência etérea, sua ambição pelo poder, não enganou ninguém! Desde o início da campanha política de 2016, ele bradava com destemida coragem que “não iria ser candidato à reeleição” e que ele e seu escritório de advocacia, “iria trabalhar, assessorar o Dilador e a campanha, DE GRAÇA”. Como em política não existe almoço grátis, Ermenegildo Nava, convenhamos, não enganou ninguém. Mirou no cargo de Secretário Municipal dos Negócios Jurídicos e fez disso, sua meta pessoal. Não deu outra!


Eleito, Dilador se viu constrangido, premido em nomear Nava em retribuição aos “relevantes serviços” prestados DE GRAÇA durante a campanha. Nos bastidores políticos, havia uma expectativa que Nava iria “meter os pés pelas mãos”, criando algum tipo de embaraço, constrangimento para o prefeito, em torno de uns seis meses! Ledo engano. Na primeiríssima hora, Nava atabalhoado, sensível como um macaco solto numa loja de louças, espalha pedras pelos caminhos do novo e inexperiente alcaide, que não enxerga o abismo à sua frente e vesgo, caolho, picado pela mosca azul, se acha “mais realista que o rei”, começa sua desastrada administração assinando nomeações estranhas, questionáveis, segundo a própria Edna Flor explicitou. Com 200 mil habitantes, foi preciso ir buscar na corrutela Nova Luzitânia, um gaiato para trabalhar na administração de Araçatuba. Afinal, quais as qualidades e aptidões desse cidadão? É formado na NASA, em Havard?!


E a sra. Liege Tada Batagim dos Santos, nomeada para o cargo importantíssimo de Diretora do Depto. de Urgência e Emergência”, que pelo nome em si, indica dedicação exclusiva e há relatos que essa pessoa tem uma criança de menos de seis meses, parece residir no Jardim Tókio em Pereira Barreto. Essa Liege Tada tem uma empresa (CNPJ 21.333.114/0001-23) em Suzanápolis e presta serviço de assessoria para prefeituras, enfermeiros, etc. Em que momento, ela morando em P. Barreto e com uma empresa em Suzanápolis, estará presente em Araçatuba, nas Urgências e Emergências ? Nava e Dilador precisam explicar essa mágica! É necessário o prefeito Dilador Borges ir buscar essas pessoas em Pereira Barreto, Porto Epitácio, Nova Luzitânia? Será que na cidade não existem pessoas capazes? O Dr. Ermenegildo Nava, zeloso defensor da moralidade pública, como promotor de justiça e vereador que foi, mudou de posição. Antes, até Ação Civil Pública ele moveu contra o ex-prefeito Maluly Neto por nepotismo. Foi um intransigente fiscal da lei no governo Cido Sério. O quê mudou? Antes Nava esbravejava no plenário da câmara contra os desmandos e abusos e violações à lei feitos pelos petistas. Agora pode?! Cadê a ética, a moralidade, decência e honradez no trato da coisa pública?! Cadê a vice-prefeita Edna Flor sempre defendendo os primados da ética?!


À mulher de César não basta ser honesta. Tem que parecer honesta” - lá pelos idos do ano 62 a.C. bradou Caio Júlio César, o grande general romano, enfurecido no tribunal diante da acusação que sua esposa havia organizado uma bacanal em sua casa. O grande senador romano, o tribuno Marcus Tullius Cícero, no senado cobraria de César uma tomada de posição. Será que na nossa câmara, o nosso “senado”, tem algum “Cícero”, com coragem para peitar Nava e o prefeito?! Cadê a bancada dos “idôneos, gente de bem, de conduta ilibada”. Não criaram uma bancada assim, dos puros, santos e perfeitos?! Tem até um quase-beato! O Dr. Nava, com um ar de cinismo que lhe é peculiar se defende alegando ser tudo legal. Mas é moral?! É ético?! O MBL de Araçatuba que é constituído também só por gente cheia de “virtudes peregrinas”, ameaça ir à justiça questionar tais nomeações. O PTdoB, um desses partidinhos nanicos aí, também quer ir à justiça. E o prefeito eleito sob a bandeira da moralidade, do respeito ao dinheiro público, vai manter essa situação?! No fundo, só mudam os cachorros, a coleira é a mesma! É uma vergonha, uma imoralidade, uma indecência, uma excrescência esse início de governo tucano, tão esperado pela população, que mostra não ser lá muito diferente dos petistas. 



segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Traições marcam eleição da Mesa dos Vereadores

Traições marcam eleição da Mesa Diretora da Câmara de Araçatuba

A eleição da Mesa da Câmara foi marcada por várias punhaladas nas costas de parceiros.

Quando pensamos que os eleitores aprenderam votar, escolher os melhores candidatos, os mais honrados, decentes, honestos, eis que acabamos por descobrir que a situação ficou pior que antes. A eleição da Mesa Diretora da Câmara de Araçatuba, foi um desfilar de traições, engôdos, mentiras, falsidades e hipocrisias e falta de se cumprir a palavra empenhada. O vereador recém-eleito pelo PMDB, o Dr. Flávio Salatino, protagonizou uma das mais perversas traições ao seu grupo político, ao deixar de votar na candidata Tieza, escolhida por seus pares. Ao proferir seu voto traiçoeiro, Salatino disse: “...voto com o grupo...” Mas a quê “grupo” ele se referia?! Todo mundo está careca de saber que o Dr. Salatino se elegeu arrastado pelos mais de 8 mil votos de Cido Saraiva e da coligação que ele participou. Está claro agora que Salatino deve ter se filiado ao PMDB intencionalmente por saber de antemão que suas chances de eleição seriam grandes graças ao desempenho eleitoral de Cido Saraiva. Mas no fundo, Salatino já tramava trair tanto que na noite da vitória de Dilador Borges, ele compareceu à residência deste, a fim de cumprimentá-lo, algo estranho para alguém que fez parte da coligação que apoiou o candidato adversário do tucano. Ainda faltando dez minutos antes da eleição da Mesa, o Dr. Flávio Salatino havia empenhado sua palavra com seus pares de que votaria de acordo com o entendimento fechado, ou seja, todos os vereadores que apoiaram Luis Fernando da Lomy, votariam em Tieza. Mas, apunhalando seus parceiros pelas costas, Dr. Salatino com cinismo, desfaçatez e falta de hombridade, não honrou sua palavra.

O Dr. Flávio Salatino protagonizou um vergonhoso gesto ao trair seu grupo político.

E o quê dizer da vereadora Beatriz Nogueira (Rede) e do Papinha (PSB)? Esses dois tiveram a cara de pau de votarem no vereador Almir Fernandes, esse sujeito que passou 8 anos atacando os vereadores que davam sustentação ao ex-prefeito Cido Serio (PT), chamando-os de “cambada”, que viria para a câmara “tirar a lona de cima...” Ou seja, esse vereador com ar de pureza, um quase beato, chamava os vereadores de palhaços e agora, ele também aliou-se à “cambada” votou em Papinha para presidente e foi ungido com toda sua “santidade” como vice-presidente do legislativo. O quê mudou?! Quem mudou?! Até ontem, esse sujeito pregava que nenhum vereador deveria ser reeleito, que nenhum era digno de voltar à câmara, e agora?! De repente, Papinha virou santo?! No ano passado, a vereadora Beatriz afirmou que o “atendimento nas UBSs eram melhor que o da UNIMED”. Aí virou alvo de deboche, da chacota por parte desse quase-beato Almir, que postou um vídeo e zoava, debochava da ilustre vereadora. Quem mudou?! Por quê mudou?! Faz sentido e tem razão o vereador Arlindo em não pegar na mão desse fanfarrão messiânico e desprezá-lo. Arlindo Araújo tem caráter, tem honra, não é à toa que está em seu sétimo mandato, não muda suas convicções, não vende sua índole, não trai seus parceiros. Sempre pautou sua conduta pela ética, pela decência. O mesmo não se pode afirmar de outros.



O Dr. Flávio Salatino começou mal sua vida política. Entrou pela porta dos fundos. Quem trai uma vez trai outras. Foi um gesto vergonhoso, desonrado, mesquinho e vergonhoso. Falar de honra nesse ambiente fétido, pútrido?! Trouxeram demagogicamente o bispo católico e o pastor evangélico para abençoar um verdadeiro ninho de cobras, um antro de traidores falsos. Pura demagogia, puro cinismo, falsidade da melhor espécie! Honra teve Cido Saraiva em 2014 quando tinha apalavrado votar em Papinha para presidente, mesmo quando a maioria votava nele próprio. Honra teve Tieza quando deixou de eleger-se presidente com os votos da agora oposição pois havia empenhado sua palavra que votaria em Papinha agora. Esses falsos moralistas, esses fariseus modernos precisam se espelharem em Arlindo Araújo, em Cido Saraiva e em Tieza. Precisam comportar-se como homens honrados para serem respeitados e admirados por seus pares e pela comunidade. Não é traindo, não é pisando em acordos feitos que se constroe uma bela história de vida política. Um ex-senador potiguar, Djalma Marinho, afirmou certa vez: “… Ao rei tudo, menos a honra”. Alguns vereadores de Araçatuba precisam repensar a forma de agir, de falar, de se comportar. A sociedade não perdoa os falsos, os traidores. No mínimo, o PMDB deve expulsar Salatino por infidelidade partidária. Vão continuar confiando nele?